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ESPORTE

FUTEBOL ACREANO: conheça a sua origem, histórias e os primeiros campeões

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MANOEL FAÇANHA

Com o extenso comercio da borracha com as praças de Manaus (AM) e Belém (PA), registra-se no ano de 1912, na então Vila Xapury (AC), as primeiras peladas em solo acreano – apesar de não haver registro oficial de quando/onde realmente surgiu a modalidade esportiva no Acre. Os participantes da prática futebolística se organizavam em grupos de amizades e jogavam com uma bola de caucho, sendo que as balizas dos gols eram construídas de madeira.

A intensa navegação de vapores, lotados de operários, oriundos das cidades de Manaus-AM e Belém-PA contribuíram para o surgimento do futebol. Foto/Acervo: Milton Menezes Júnior

Três anos depois, em 1915, com Xapuri já elevada à categoria de cidade e com uma população superior a 15 mil habitantes, surgem dois grêmios esportivos: Xapury SC e Commercial FC. O tempo passou e na década de 1930, a cidade contava com três clubes bem administrados: Associação Atlética Musical, América FC e Arauto Xapuriense de Atletismo.

Foto histórica da equipe da Associação Atlética Musical tirada no dia 19 de abril de 1947. Foto/Acervo Revista da FFAC

Rio Branco domina as competições organizadas pela LAET

Já na capital acreana, a partir de 1919, surgem os primeiros clubes. Em 10 de abril é fundado o alviverde Acreano Sport Club. Quase dois meses depois, no dia 08 de junho, nascia o Rio Branco Futebol Clube. O idealizador da fundação da agremiação foi o advogado amazonense Luiz Mestrinho, então com 27 anos, que chegara à capital acreana para presidir uma comissão de inquérito na agência dos Correios. Digno de registro é que o amazonense também fez parte do time do Rio Branco FC. Na reunião de fundação ficou estabelecido que o time teria as cores vermelha e branca, enquanto o mascote seria a Estrela Altaneira, símbolo da Revolução Acreana, que também está presente na bandeira do Estado do Acre. Coube à figura de Nathaniel de Albuquerque o cargo de primeiro presidente do clube, enquanto o jogo de estreia da agremiação ocorreria no campo improvisado onde hoje funciona a Praça da Revolução, no dia 09 de julho de 1919, com vitória estrelada por 10 a 0 sobre o Acreano (Liga Torneio Initiun). No mesmo dia, pela mesma competição, vitória apertada do Estrelão sobre o Ypiranga por 2 a 0. No terceiro jogo (amistoso), em 14 de julho, o Rio Branco goleou o Militar Football Club por 5 a 0.

O advogado amazonense Luiz Mestrinho foi o idealizador do Rio Branco FC. Foto/Revista do Estrelão

No mesmo ano, nasciam outros dois clubes: Team Negra e o Ypiranga, o segundo adotando as cores verde e amarelo ouro, sendo que o time canarinho conquistou o estadual (1920). Um ano depois, o Rio Branco voltou ao topo da hegemonia do futebol acreano, levando o título da temporada (1921), em torneio organizado pela Liga Acreana de Esportes Terrestres – LAET. Porém, no período de 1922 a 1927, uma crise interna envolvendo clubes e a organização dos certames, culminou com a não realização dos campeonatos e o desaparecimento das equipes do Militar FC, Catuaba e Brasil E.A. Na temporada de 1928, o Rio Branco superou o Ypiranga e manteve a hegemonia do futebol local. No entanto, no ano seguinte, o estadual acabou não ocorrendo e uma das justificativas era que o espaço físico das competições passou a fazer parte do Quartel Geral da Corporação Militar Acreana, que constantemente era ocupado pelos militares. Na temporada de 1930, o Rio Branco, em discordância com a mentora, pediu afastamento das competições. A Associação Atlhética Militar aproveitou a ausência do Estrelão e superou na decisão daquele ano a equipe da Associação Atlhética Acreana (Pipiras). O torneio voltou a sofrer nova paralisação nas temporadas de 1931/1932,1933 e 1934.

Equipe do Rio Branco Football Club do final da década de 1920. Foto/Acervo Revista do Estrelão

Neste período de ausência, nasceu a agremiação do Faz Raiva, uma equipe formada por alguns ex-atletas do Rio Branco e de outras agremiações locais. Num jogo amistoso, o time recém-criado chegou abrir dois gols de vantagem diante do poderoso Rio Branco, mas levou a virada (4 a 2). No ano de 1933, surge o fortíssimo América FC. Porém, antes, surgiram os times do Remo, Rio Negro, 06 de Agosto, Botafogo, Villa Ivonete EC, todos com participações relâmpago. Na década de 1930 surgem ainda outros três clubes da categoria infantil: 15 Esporte Clube (Team dos 8), Pennápolis EC e Empreza FC.

Equipe da Associação Atlhética Acreana (Pipiras) foi vice-campeã estadual em 1930. Foto/Acervo Revista da FFAC

A partir de 1935, ocorreu o retorno do Campeonato Acreano, novamente organizado pela Liga Acreana de Esportes Terrestres (LAET). Neste período, precisamente em 1937, surge o Independência Esporte Clube, com as cores alvirrubra no uniforme, além do Comercial Sport Club, vice-campeão de 1939.

No período de 1935 a 1941, o Rio Branco conquistou o heptacampeonato da LAET. Consta na peça “Futebol Acreano em Revista”, edição histórica, que neste período o América conquistou três vice-campeonatos (1935-1937), Milita Football Club (1938), Comercial Sport Club (1939). Nas temporadas de 1940 e 1941, apesar de todos os esforços dos pesquisadores do “Futebol Acreano em Revista”, não foi possível indicar os dois vice-campeões, assim como nos anos de 1943,1944 e 1945.

Na primeira metade da década de 1940, surgem outras agremiações como: Guarani EC, Grêmio Estudantil “Epaminondas Jácome”, Penápolis, Abunã Esporte Clube, Duque de Caxias Sport Club e Associação dos Comerciários Acreanos. Os dois últimos times subiram para a elite do futebol local e o Duque de Caxias Sport Club – equipe criada por militares, conseguiu a grande façanha de impedir o octacampeonato do Rio Branco, ao vencer na decisão o time alvirrubro por 1 a 0, em 1942. No entanto, o Rio Branco, no ano seguinte, voltou ao topo do torneio, ao conquistar os certames de 1943-1947).

No último ano de conflito da 2ª Grande Guerra Mundial, nasceu o Fortaleza (10 de junho de 1945), vice-campeão de 1947. Um ano depois, surgiu o Independência FC, agremiação que adotou as cores do Fluminense-RJ.

Clássico das cores foi 1º duelo entre AC x RO

De acordo com a peça “Futebol Acreano em Revista”, o primeiro confronto regional envolvendo o futebol acreano e um clube da região ocorreu na temporada de 1946, quando o Stadium José de Melo, fundado em 1929, recebeu três jogos amistosos. O clube visitante era o Ferroviário, do antigo território do Guaporé, hoje Rondônia.

Consta no registro histórico daquele inédito intercâmbio que o primeiro duelo seria entre o recém fundado Fortaleza-AC e o Ferroviário-RO, o clássico da cores, como é chamado pela crônica esportiva cearense.  Com a bola rolando os visitantes emplacaram uma goleada impiedosa por 6 a 0. No jogo seguinte, o Rio Branco tratou de vingar a derrota do coirmão e venceu o time visitante por 3 a 1. Com uma vitória para cada lado, houve um terceiro jogo, apresentando vitória da Seleção Acreana sobre o Ferroviário por 3 a 1.

FUTEBOL PELO INTERIOR ACREANO

Xapuri tinha futebol competitivo e organizado

Jogadores do América FC e do Arauto Xapuriense de Atletismo (AXA), antes da realização do clássico, pela disputa da Taça Major José Guiomard dos Santos, em 07/09/1947. Foto/Acervo Revista da FFAC .

A prática futebolística no interior do estado, como vimos no início do texto, tem a cidade de Xapuri como berço (apesar de não haver registro oficial de quando/onde realmente surgiu a modalidade esportiva no Acre), inclusive, com a criação de dois grêmios esportivos: Xapury SC e Commercial FC, apesar de uma versão que esse segundo teria sido o Paysandu Sport Club. Na década de 1930, o município passou a contar com outros três clubes competitivos: Associação Atlética Musical, América FC e Arauto Xapuriense de Atletismo.

A competitividade do futebol xapuriense era tanta que, conforme a peça “Futebol Acreano em Revista”, no único jogo amistoso realizado em território acreano na temporada de 1920, culminou com uma vitória apertada do Rio Branco sobre a Seleção de Xapuri pelo escore mínimo de 1 a 0.

Náuas EC é o clube “vovô” do Vale do Juruá

O Náuas EC é o clube mais antigo da história futebolística do Vale do Juruá. O Cacique foi fundado no mês de outubro de 1923, na cidade de Cruzeiro do Sul. O clube já disputou 14 campeonatos profissionais (nesta temporada vai disputar a 2ª Divisão) e possui este nome numa homenagem a uma tribo indígena existente em Cruzeiro do Sul na época de sua fundação. Na temporada de 1973, o lendário Mané Garrincha fez um jogo amistoso no estádio municipal Cruzeirão. A partida envolveu as equipes do Náuas 1 x 1 São Cristóvão. Garrincha fez o gol do time católico.

Náuas – 1972. Em pé, da esquerda para a direita: Demica, Hélio Maia, Auciélio, Ozias, Cabeludo e Lau. Agachados: Anísio, Ivanir, Duarte, Manduca e Delvo. Foto/Acervo Eder Onofre.

Consta na história que na década de 1930 o futebol da região ficou bipolarizado entre as equipes do Azul e do Vermelho. No início da década de 1940, nasce o Juruá EC (1941), mas segundo a peça “Futebol Acreano em Revista”, já existiam outros clubes: Mercantil Esporte Clube, Cruzeiro do Sul EC, Acreano Esporte Clube, Clube Cruzeiro Ideal, Moa Esporte Clube, São Cristovão EC e Grêmio EC.

Com boa presença de clubes, cria-se no município a Liga Cruzeirense de Desporto (1955). Consta que o primeiro presidente da liga foi o senhor Joaquim Lopes da Cruz. Outros clubes presentes no solo cruzeirense são: Associação Esporte Clube, Associação Atlética Armazém Santos e São Paulo EC.

Por mais de cinco décadas, Tarauacá teve apenas um clube

Por mais de cinco décadas, a Sociedade Esportiva Dramática Tarauacaense, criada em 16 de agosto de 1925, foi a única entidade esportiva presente no município de Tarauacá, segundo a peça “Futebol Acreano em Revista”. O fato teria atrasado o desenvolvimento da modalidade do futebol no município. Consta que os fundadores da agremiação foram: José da Cruz de Sá, Bento Marques de Albuquerque, Antônio Murú Ramos de Menezes e Manoel Honorato de Souza.

Seleção de Tarauacá – 1991. Em pé, da esquerda para a direita: Zé do Jacer, Adi, Edmar, Deodato, Roberto Dinamite, Cleudo Rocha (prefeito), Josman, Lindomar Pires e Alípio. Agachados: Augusto, Neto Moura, Adécio, Sairo, Arife, Velho Lima e Zé Anão. Foto/Acervo Francisco Dandão

Uma segunda entidade esportiva no solo tarauacaense surgiu somente no dia 06 de novembro de 1979. Trata-se do Tarauacá Esporte Clube, equipe que logo buscou filiação no Departamento Autônomo da FAD.

Futebol em Brasileia surge nas escolas; padre leva a primeira bola

 No final da década de 1950, surgem as primeiras peladas de futebol válidas como exercícios físicos escolares no município de Brasileia. Consta que a primeira bola levada ao município foi pelas mãos do padre Paulino Baldassari.

Na década de 1950, surge o Brasília, equipe tradiconal da cidade de Brasiléia. Foto/Acervo Carlos Esteves

Com o crescimento da modalidade, surgiu a ideia da criação dos primeiros clubes: Santos FC, Guarani EC, Esporte Clube Cantareira, Atlético Brasileense, SC Brasília (clube de cores canarinho e fundado em 1943), EC Brasília, Associação Desportiva 21, Brasiléia EC, América EC e Palmeiras EC. Consta que a partir da criação dos clubes foi possível a revelação de vários jogadores para os principais clubes do estado. Os atletas Hélio Fiesca, Lelê, Viana, Bebé, Bruno Couro Velho, Cangerê vestiram as camisas dos grandes clubes acreanos.

Clube de Sena Madureira teria nascido em 1909

Nos primeiros anos de 1960, surgiu na cidade de Sena Madureira os primeiros clubes de futebol. O alvinegro  Comercial Esporte Clube foi a primeira agremiação fundada (1962). Na sequência aparecem as equipes do São Bento Esporte Clube (1963), Grêmio Esportivo Acreano (1965), Guarani (meados dos anos de 1960), Santa Cruz EC (década de 1970), Fluminense Esportivo Norte Acreano e AA Vasco da Gama (década de 1970) e Assincra EC (década de 1980). No entanto, o blog https://senamadureira.blogspot.com (Texto: José Arnoudo Nunes) cria uma nova versão a respeito da origem do futebol acreano, afirmando que à imensa riqueza gerada pelo ciclo econômico da borracha naquele período da história teria favorecido o aparecimento dos primeiros clubes de futebol do município de Sena Madureira, isso no longínquo ano de 1909, em evento realizado no salão do Teatro Cecy, quando um grupo de pessoas lideradas pelo Dr. Flaviano Flavio Baptista, teria contribuído para a criação dos clubes. O blog afirma ainda que a primeira agremiação criada foi o Floresta Macauã Clube, seguido pelos times: Alto Purus Club, Ideal Clube e o Team Clube, que disputavam os seus matches. No entanto, segundo o blog, com a crise mundial de 1929, estes clubes vieram a desaparecer.

Equipe do Floresta Macauã Clube – 1910. Acervo de Gean Martins.

Outra notícia do surgimento do futebol na cidade de Sena Madureira é relatada no jornal Alto Purus, datado de novembro de 1914. Veja o trecho da notícia: “reuniram-se na quarta-feira última na sala da redação desta folha, vários cavalheiros de nossa sociedade, afim de se tratar da fundação de um club de foot-ball (Alto Purus), interessante e utilíssimo sport, ainda aqui não experimentado. Em 1917, funda-se na cidade outros dois clubes: Teem dos Onze e o Alto Purus Club”.

Já a Liga Desportiva de Sena Madureira foi criada em 22 de maio de 1967. Quase três décadas depois, precisamente no ano de 1994, o Grêmio Esportivo Acreano participa da sua primeira edição de Campeonato Acreano, mas, antes da temporada de 1997, o clube acabou pedindo licença das competições organizadas pela FFAC. Digno de registro é o título do Torneio Início/1994 conquistado pelo Grêmio diante do Atlético Acreano por 1 a 0, gol do zagueiro Ferrugem.

 

Uma formação da equipe do Comercial durante a década de 1960. Foto/Acervo Revista da FFAC. Foto/ blog https://senamadureira.blogspot.com
O Guarani foi fundado em meados da década de 1960. Foto/blog https://senamadureira.blogspot.com
Equipes do Comercial e Grêmio posam para foto histórica momento antes do clássico ocorrido na década de 1970. Foto/blog https://senamadureira.blogspot.com                                                                                                                                                                                                                      

 

Grêmio – 1996. Em pé, da esquerda para a direita: Cel. Marcos Wisman (técnico), Aguinaldo, Rui, Chagas Araújo, F. da Mota, Renísio, Marcelo Picapau, James, Judson e Delmo. Agachados: Jean, Geildi, Loló, Luís Claudio, Ferreira, De Almeida (Pita) e Jácome. Foto/Acervo Pessoal de Loló

Em 2013, o Tigre do Abunã levou o título para Plácido de Castro

O futebol surgiu de forma organizada no Vale do Abunã somente em 1980, com a fundação do EC Fronteira. Três anos depois, dirigentes esportivos fundam o Plácido de Castro, equipe que garante sua primeira participação numa disputa de estadual na temporada de 2008.

O Plácido de Castro conseguiu a façanha de conquistar o título de campeão do Acreanão de 2013. Foto/Manoel Façanha

Na sua sexta participação numa edição do estadual, o clube do Abunã conseguiu a façanha de conquistar o título de campeão do Acreanão de 2013. O Tigre do Abunã, assim como é chamado carinhosamente pelos torcedores e imprensa esportiva, com a proeza chegou a disputar edições de Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série D. Porém, antes disso, o Plácido de Castro já havia conquistado um vice-campeonato estadual (2011) e disputado uma edição de Série D (2011).

Adesg, enfim, conquista um título estadual

Fundada em 1983, a Adesg jogou seu primeiro estadual em 1992. Um ano depois, o clube chegaria ao vice-campeonato, após derrota para o Independência na decisão.

O Leão guiomarense voltou novamente a brigar pela parte de cima da tabela na temporada de 1998. O clube disputou um triangular com Independência e Rio Branco, mas acabou em terceiro e viu o Tricolor ficar com a taça de campeão.

Na temporada 2005, com apoio do grupo Araújo, hoje Arasuper, o time ficou com o vice-campeonato após vencer o primeiro turno e perder o returno e as finais para o Rio Branco. No ano seguinte, o time conseguiu manter o técnico Marquinhos Bahia e alguns de seus jogadores e o resultado disso foi a conquista do título da temporada 2006. No mesmo ano, a Adesg jogou o Campeonato Brasileiro da Série C. Os resultados ruins deixaram o time figurando na “Zona Tabajara” da competição.

Adesg – campeã de 2006. Em pé, da esquerda para a direita: Marquinhos Bahia (técnico), Zinho, Clayton, Alcione, Eliseu, Badu, Carlos Eduardo, Pio, Osmair, Fernando e Panda. Agachados: Cacique, Michel, Mariozan, Rogerinho, Kleir, Rogerinho Quinari, Samuel, Ricardinho e Luiz Carlos. Foto: Manoel Façanha

A Adesg no cenário nacional jogou uma edição de Copa do Brasil contra o Fluminense-RJ (2007). Na Arena da Floresta, em Rio Branco, a equipe perdeu por 2 a 1. No jogo da volta, no Maracanã, caiu por 6 a 0 para o tricolor carioca, campeão naquele ano da edição do torneio .

A Adesg no cenário nacional jogou uma edição de Copa do Brasil contra o Fluminense-RJ (2007). Foto/Acervo Manoel Façanha

Após encarar o Tricolor Carioca, o Leão Guiomarense rosnou apenas mais uma vez com a conquista do Campeonato Acreano da 2ª Divisão/2017. Nesta temporada de 2025, o clube tem estreia marcada para o próximo dia 27/01, na Arena da Floresta, diante do Humaitá.

Ressalte-se que a fundação da Liga Guiomarense de Futebol ocorreu em 1º de janeiro de 1976. O Quinari (1973) e o Bangu (1977) foram alguns dos primeiros clubes filiados.

Humaitá leva título estadual para a “pequena” Porto Acre

SC Humaitá jamais tinha sido campeão na elite do futebol acreano, mas na temporada 2022 não teve jeito e levou o trófeu. Foto/Sérgio Vale

Fundada em 3 de janeiro de 1899 pelo advogado boliviano, José Paravicini, com o nome de “Puerto Alonso”, hoje município de Porto Acre (considerado pelos historiadores como berço da Revolução Acreana), conta com uma população de pouco mais de 20 mil habitantes. No entanto, o município nos últimos cinco anos se destaca com os resultados conquistado pela equipe de futebol do SC Humaitá (fundado em 15 de março de 2003). O clube no currículo conta com o título de uma edição do Campeonato Acreano (2022) e outros três vice-campeonatos do torneio (2021, 2023 e 2024), além de um título da 2ª Divisão (2016). O clube tem cinco participações em edições de copas Verde e vai para a quarta presença numa edição de Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série D.

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