ESPORTE
Futebol acreano perde Assis, tricampeão acreano (1973/1975/1976) e técnico
MANOEL FAÇANHA
O futebol da “velha guarda” está de luto. Faleceu na noite desta terça-feira (31), na cidade de Rio Branco (AC), o ex-jogador Francisco de Assis Silva, 77 anos. O ex-atleta faleceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Juliana e a causa da morte teria sido por complicações ocasionadas por diabetes.
Pé quente, Assis começou a carreira no Rio Branco
Natural da cidade de Fortaleza-CE, a carreira futebolística do lateral direito Assis começou vestindo a camisa do Rio Branco, onde conquistaria logo de cara o título de campeão acreano na decisão diante do Internacional-AC, em 1973. Nas temporadas de 1975/1976, o eclético Assis fez parte do timaço do Juventus que conquistou o bicampeonato estadual.
Com as chuteiras já penduradas, a militância no Clube do Povo deixou de ser dentro das quatro linhas para orientar as categorias de base do clube e ainda durante muitos momentos no clube, ele fez parte da comissão técnica do time principal.
O incansável Assis militou, ainda, no futsal. Na temporada de 1985, ele foi o técnico da seleção acreana. O escrete acreano tinha atletas como Cirênio, Adriálvaro, Carlos Ferreira e Adrian, Pedrinho, Dô, Casquinha e Piaba.
Na vida pública, o ex-atleta fez carreira nos quadros dos servidores da Polícia Federal até a sua aposentadoria.
Juventus lamenta a morte do ex-lateral Assis
Triste com a perda do ex-jogador e amigo, o presidente juventino Luiz Cleber lamentou profundamente a morte do ex-lateral que fez parte da conquista do bicampeonato juventino de 1975/1976. Segundo ele, Assis fez grandes partidas com a camisa juventina e durante muito tempo contribuiu com crescimento da agremiação, ora emprestando seus conhecimentos nas categorias de base e ora fazendo parte da comissão técnica do time principal. “Com a perda do Assis, parte da memória do Juventus seguirá com ele. Quero aproveitar, ainda, para manifestar aos amigos e familiares do ex-atleta, os nossos sinceros pêsames da família juventina”, disse o dirigente.
Deixou grande legado, diz enteado
Triste com a perda do padrasto, o advogado Sílvio Mesquita disse que o ex-jogador e servidor público da PF deixa um grande legado de ensinamentos e militância no desporto e na segurança pública.
Assis deixa a viúva Maria Luiza Mesquita e filhas Karen e Andreia Cristina, o enteado Silvio Mesquita, além de seis netos.
O velório do ex-jogador Francisco de Assis Silva está sendo realizado no Cemitério Morada da Paz e o sepultamento está marcado para as 14h.