EXPOACRE 2024
Gaúcho troca a Expointer pela Expoacre por um motivo: “A recepção calorosa do Acre”
Por Wanglézio Braga/ Foto: Wanglézio Braga
O gaúcho Valdir da Silva teve que fazer uma considerável escolha nos últimos dias: Comparecer à “Expointer”, a maior feira do agronegócio na América Latina, que acontece no Rio Grande do Sul, ou prestigiar a “Expoacre 2024”, em Rio Branco, a capital do Acre.
Pela segunda vez, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Alexandre Pato, em Lagoa Vermelha (RS), envia convidados para realizar inúmeras atividades de integração na feira acreana. Por aqui, o grupo ministra capacitações como de preparo do típico churrasco gaúcho e troca experiências nas áreas da cultura.
Neste ano, cinco integrantes do CTG Alexandre Pato desembarcaram em Rio Branco e foram abraçados pela organização da Expoacre e por seus conterrâneos do CTG Plácido de Castro, fincado na capital.
“Optei por voltar pela recepção que tivemos na Expoacre do ano passado. Acho que os acreanos gostaram de nós e a gente deles. Aceitamos o convite novamente, e com isso, inviabilizou a nossa participação na querida festa Expointer, em nosso estado. O coração pesou, afinal, são 12 anos que frequento, mas escolhi vir para o Acre. As duas festas ocorrem praticamente na mesma data, então precisamos fazer essa difícil escolha. Deu Expoacre!”, explicou Valdir.
A Expointer acontece anualmente no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no Rio Grande do Sul. É considerada uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina e uma das mais importantes para o agronegócio do Brasil. Já a Expoacre é considerada a mais tradicional feira da região norte, porém, com volume de venda e serviços bem menor.
Ao AcreNews, Valdir relatou que o Rio Grande do Sul segue em construção depois de ser atingido por forte alagação neste ano. A cidade de Lagoa Vermelha não sofreu com as inundações, o que permitiu que os seus cidadãos pudessem ajudar em outras cidades.
“Nós passamos quase 15 dias ajudando em outras cidades. Graças a Deus a nossa Lagoa não foi atingida, mas, tivemos problemas sim principalmente na área econômica (…) Vai ser preciso pelo menos uns 30 anos que o Rio Grande do Sul vai precisar para ficar reconstruído”, relatou.
Com a chegada de mais uma noite da Expoacre, Valdir disse que as expectativas foram todas atendidas, mesmo com o calor que vem fazendo na cidade. “Tá sendo muito proveitosa essas noites aqui. Conhecemos novas pessoas, fizemos novos amigos, preparamos muitos churrascos, reencontramos outras e principalmente trocamos cultura. Só agradeço!”, finalizou.