GERAL
Gilberto Saavedra conta parte da história do Compadre Lico, o radialista dos seringais
CUMPADI LICO NA RÁDIO DIFUSORA ACREANA
Gilberto A. Saavedra – Locutor desse período
Cumpadi Lico (Compadre) não deixava ninguém na cama. Acordava todo mundo que sintonizasse na Difusora.
Lico e sua equipe contagiavam todos. Nos estúdios era só alegria.
Muito forró e muito barulho:
Do badalar, repicar de sino, som de chocalho, buzina e corneta do animado e sonoro programa “CUMPADI LICO” pelas ondas da
ZYD-9.
Nas matas da Amazônia, o radinho de pilhas era o companheiro inseparável do seringueiro, que cedinho ligava no programa sertanejo da Difusora.
Uma atração ao homem do campo, mas logo, ganhou audiência de todos.
O som era geral no Mercado Municipal de Rio Branco.
O programa ficou no ar 38 anos.
O Radialista Elias Gomes de Oliveira (Compadi Lico), era um homem de físico forte, cor branca e olhos azuis.
Morreu aos 73 anos de idade.
Era irmão do Professor Raimundo Gomes de Oliveira, conhecido como Raimundo Louro, o eterno professor do Colégio Acreano.
Não posso me esquecer desse tempo. Me bateu uma saudade danada.
Só quem trabalhou em emissoras de rádio, sabe o significado de tudo isso.
Eram milhares de cartas do público ouvinte e presentinhos. Até pedido de casamento aconteciam.
Presto homenagens póstumas ao grande comunicador Cumpadi Lico, que deixou muitas saudades na geração passada.
Sua história está registrada nos anais da radiofonia acreana.