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Gladson manda inciar a construção urgente de 30 casas para famílias da Terra Prometida
Cumprindo com o acordo firmado pelo governador Gladson Cameli com as pessoas que foram removidas na reintegração de posse no Irineu Serra, e estavam acampadas na entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), neste sábado, 30, o governo do Acre concluiu o processo de realocação das famílias e dá início a construção das 30 moradias provisórias na ocupação Marielle Franco, localizada no bairro Defesa Civil, em Rio Branco.
O acordo marcou o encerramento do acampamento, e ofereceu perspectivas de moradia e assistência social para todas as famílias, além de garantia de imóvel próprio após a construção de conjuntos habitacionais, por meio do programa Minha Casa Minha Vida, no lugar da ocupação.
Na tarde deste sábado, as últimas famílias que ocupavam a Aleac receberam total apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) no transporte dos pertences e mudança para a ocupação Marielle Franco. Algumas famílias ainda permanecem na Assembleia, afirmando que só vão sair do local após a conclusão das moradias provisórias.
Garantindo o bem-estar das famílias enquanto as habitações são construídas e os materiais são disponibilizados, foram montadas tendas provisórias para abrigar as barracas. O espaço foi acertado com areia e uma lona foi esticada por cima. O local conta ainda com banheiros químicos, rede elétrica, água e a presença de assistentes sociais.
Segundo a engenheira e secretária adjunta da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), Samara Raquel Damásio, a decisão em caráter urgente para a construção de moradias emergenciais começou com a demarcação e distribuição de trinta unidades habitacionais provisórias. “Agora estamos analisando a área e fazendo as demarcações. Serão habitações provisórias de 4×4 com banheiro de 1,90m por 1m. Começamos as realizações por baixo e vamos subindo a área”, afirma a engenheira.
“A gente está muito feliz agora, ontem foi tudo esclarecido e tá sendo bom, todas as famílias já vieram pra cá e nós conseguimos o que queríamos: uma moradia”, afirma a pastora Alaiana Silva Vasque, com sentimento de gratidão pela ajuda que vem recebendo.