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Governo Gladson apresenta experiências sobre financiamento climático e salvaguardas socioambientais na COP28
O Acre participou do painel sobre financiamento florestal promovido pela Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas (GCF), na 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 5, no espaço do Consórcio Interestadual dos Governadores da Amazônia Legal, na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes.
A secretária dos Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara, foi convidada a integrar a mesa com autoridades dos governos dos estados da Amazônia e líderes internacionais.
O debate foi oportuno para reunir parceiros e investidores interessados em apoiar ações voltadas para a redução do desmatamento nos países que integram a Amazônia, por meio da destinação de fundos climáticos.
A reunião contou ainda com a participação dos governadores de Rondônia, Marcos Rocha; do Amazonas, Wilson Lima; do Amapá, Clécio Luís Vilhena; do Mato Grosso, Mauro Mendes; e lideranças do Equador e México.
Em sua fala, Francisca Arara destacou que o Estado do Acre está alinhado aos padrões internacionais que permitem o recebimento de fundos climáticos.
“O Acre é a referência global porque temos lei, normas, princípios e respeito às salvaguardas. A Lei do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) garante segurança para receber fundos climáticos e o respeito às populações tradicionais e indígenas. Estamos com nossas instâncias de governança funcionando e precisamos fazer com que esses fundos cheguem lá na ponta, gerando benefício para quem conserva nossas florestas”, disse.
Financiamento climático e salvaguardas socioambientais
A gestora participou ainda do painel de socialização da experiência do Acre no processo de habilitação ao financiamento climático da Coalizão Leaf (sigla em inglês para o programa Reduzindo Emissões Acelerando o Financiamento Florestal).
Os convidados puderam debater sobre os esforços para alcançar os padrões internacionais e os desafios para garantir a proteção das comunidades tradicionais e indígenas para que programas jurisdicionais não causem impactos negativos ao meio ambiente e às populações.
O debate contou com a participação de Gustavo Sanches, da Mexican Network of Forest Peasant Organizations; Anna Lehmann, da Peoples Forest Partnership; Julia Sunderland, da Equitable Earth; Christy Magerkurth, do Art Trees e Colin Moore, do Wildlife Conservation Society.