Grevistas dizem que reitora da Ufac é intransigente e não gosta de ouvir críticas; paralisação segue

parece estar mais interessada em reprimir críticas do que em promover um diálogo construtivo e democrático. A carta aberta à reitora da UFAC é uma manifestação clara e contundente da Associação de Docentes (Adufac) em resposta aos comunicados da reitoria que, segundo o sindicato, atacaram de forma antissindical e desrespeitosa.

A carta enfatiza a história de luta da Adufac em defesa dos direitos dos docentes e da universidade pública, destacando sua posição na defesa da democracia interna e da transparência administrativa. Ela critica a reitora por não ter respondido às demandas do sindicato durante a greve docente, ignorando protocolos e optando por uma postura de confronto e omissão.

Além disso, há um forte questionamento sobre a gestão orçamentária da universidade, especialmente quanto aos gastos excessivos com viagens e diárias da administração superior, contrastando com os recursos limitados destinados aos centros acadêmicos e programas de pós-graduação. A carta acusa a reitora de preferir reprimir críticas e desqualificar a representação sindical em vez de enfrentar os problemas estruturais e financeiros da instituição.

A Adufac se posiciona como legítima representante dos docentes e critica a postura autoritária da reitoria, que teria se retirado unilateralmente das negociações e tentado desarticular o movimento grevista. Ao final, o sindicato reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos trabalhistas e da qualidade educacional na UFAC, apesar das adversidades enfrentadas.

Essa carta aberta reflete não apenas as tensões internas na UFAC, mas também os desafios enfrentados pelas universidades públicas no Brasil em um contexto de cortes orçamentários e políticas educacionais controversas.