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Grupo de amigos de Rio Branco e Porto Acre tentam resgatar tradicional festa de São Sebastião no seringal Andirá
O Seringal Andirá foi nos anos 1960, 1970 e 1980 o maior centro de peregrinação de devotos de São Sebastião. Era uma das maiores festas da região, com duração de até duas semanas, muitas vezes. Na atualidade, na sede do seringal, existe pouco vestígio do período áureo. A igreja e uma casa da época é o que restou.
Para tentar não deixa morrer de uma vez a história, um grupo de amigos nascidos nas colocações do Andirá, que atualmente moram em Rio Branco e Porto Acre, tentam resgatar ao menos um pouco daquilo que foi a festança em seu apogeu. O jornalista Raimundo Fernandes, os empresário Barros Baquer, José de Lima, entre outros apaixonados pelo Andirá repetiram nesta segunda-feira, 20, o que fazem nos últimos dez anos. Foram até a velha sede, onde assistiram a missa e acompanharam a mini procissão.
O padre Antônio Menezes, até dias desse pároco de Xapuri, conduziu o ato religioso deste último dia de São Sebastião no seringal Andirá. Além dele, outros participantes lamentaram o fim de um império e a redução da festa do padroeiro. “Mas a vida é assim, ciclica. Tudo um dia vai terminar”, reflete o jornalista Raimundo Fernandes.