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Há 132 anos, Luiz Galvez fazia do Acre um país: o Estado Independente do Acre

Documentos e registros que atestam a epopeia estão fechados na Biblioteca da Floresta, também em ruínas

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O dia era como a tarde deste 14 de julho de 2021. Mas o ano é era de 1989, coincidência ou não, 100 anos após a queda da prisão no cento de Paris, na Capital francesa, na qual os o regime absolutista mantinha presos aquele que lhe faziam oposição. A queda da Bastilha, que fez eclodir cem anos antes, no mundo, a Revolução Francesa e todas as suas consequências para a humanidade em relação às propostas de igualdade, fraternidade e liberdade, estava fazendo nascer ali, um século depois, às margens do rio Acre, em plena Floresta Amazônica, um novo país, o Estado Independente do Acre.

Passavam poucos minutos das nove horas, segundo conta a história oficial da biblioteca do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), daquele 14 de julho de 1899, na cidade de Puerto Alonso, onde hoje é o município de Porto Acre, quando o espanhol Luiz Galvez de Arias leu seu discurso de proclamação que criou o Estado Independente do Acre. Após o discurso, em seguida foi lavrada a Ata da decisão histórica da Junta Revolucionária do Acre.

A criação do Estado Independente, na mesma data da Revolução Francesa, não foi uma coincidência. De acordo com historiadores, a ideia servia aos propósitos políticos e econômicos deste fato inédito na história da Amazônia no final do século XIX.

Luis Galvez Rodríguez de Arias

O discurso original de Galvez, bem como a Ata de Fundação do Estado Independente (também original) encontram-se no Acervo Leandro Tocantins, na Biblioteca da Floresta/FEM. Para alguns historiadores, esses dois documentos são a “certidão de nascimento do Acre”.

Ambos, são propriedade do Departamento do Patrimônio Histórico do Acre/FEM. A guarda jurídica é da Biblioteca da Floresta, que recebeu da família do escritor e historiador Leandro Tocantins (autor de “Formação Histórica do Acre”) todos os documentos originais que serviram de base para a sua vasta obra.

O acervo, enquanto a Biblioteca funcionava, estava aberto à visitação pública e documentos podiam ser pesquisados no local, mediante solicitação e autorização. A Biblioteca da Floresta e o Patrimônio Histórico, através da Fundação de Cultura Elias Mansour pretendem, no futuro, fazer uma edição especial da Ata e da Proclama do Estado Independente do Acre.

Com informações de Contilnet.

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