POLÍTICA
Infiéis do PSD, entre eles vice-prefeitos e vereadores, podem perder seus mandatos em breve
O presidente do Conselho de Ética do PSD, professor Carlos Coelho, está em fase de análise das defesas de vereadores e vice-prefeitos que respondem a processo de expulsão da sigla por terem traído o presidente do partido, senador Sérgio Petecão, na eleição de 2022, quando este disputou o governo do Estado. Os pedidos na Justiça Eleitoral para a perda dos mandatos tem base legal e os acusados precisarão de um apoio jurídico muito forte para salvarem suas situações.
Entre os acusados de infidelidade partidária estão nove vereadores e cinco vice-prefeitos. No meio da relação tem, também, outros filiados e suplentes de vereador. Eles foram notificados do processo administrativo na última quarta-feira, 17, e tem prazo de três dias úteis para se defender, tempo que termina nesta segunda-feira, 22.
“O partido vai entrar com uma ação na Justiça Eleitoral para tomar o mandato dos que forem expulsos por terem infringido regras claras. Estamos analisando a legislação para pedir a cassação dos mandatos conforme prevê as normas estatutárias do PSD”, disse o presidente do Conselho, professor Carlos Coelho.
Estão na lista da degola, no PSD os vice-prefeitos: Henrique Afonso, de Cruzeiro do Sul; Raimundo Maranguape, de Tarauacá; Elson José, de Feijó; Ney Rabelo, de Senador Guiomard; além de nove vereadores, pelo menos.