POLÍTICA
“Já querem tomar à força, imaginem se eu falar alguma coisa nessa época de eleição”, disse durante evento de aniversário do Acre
Evandro Cordeiro
O governador Gladson Cameli (PP) deixou claro que está atento à movimentação de seus adversários, ao fazer declaração na defensiva durante evento de hasteamento da Bandeira, na Gameleira, em Rio Branco, no final da tarde desta quarta-feira, 15, como parte dos festejos de 60 anos de emancipação política do Estado. Ao perceber manifestação de pessoas do cadastro de reserva da Polícia Militar em meio à multidão, Cameli por pouco não inicia uma fala sobre como fará para absorver a todos, mas ponderou urgente. “Já querem tomar à força, imaginem se eu falar alguma nessa época de eleição”, disse e mudou de assunto imediatamente.
Gladson Cameli seguiu o resto da fala dentro do script. Se referiu a assuntos polêmicos do momento, evitando tão somente a questão PP. Tirou uma fala para lamentar a morte de crianças pela Síndrome Respiratória Aguda. Repetiu que sente a dor das mães, pediu desculpas ao assumir que é o chefe maior e anunciou a providência de mais leitos para enfrentar o problema de frente, como encarou a pandemia.
No mais o governador foi o de sempre, ao rejeitar as 12 laudas que haviam sido escritas para ele lê como discurso. Lembrou outra vez que a pandemia deixou ele um tanto esquecido e fechou falando de um Acre novo, segundo ele bem diferente do que recebeu em 2019, “queiram os adversários aceitar ou não”.
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