CULTURA
Jovem artista acreano lança primeiro álbum independente de trap

Por Eanes Henrique Enes
“Astro” é o álbum de estreia de Black Mago, como assina. Ele nos conta que foi um processo bastante difícil, pois estava passando por vários problemas na época, tanto emocionais quanto familiares, e a única forma que tinha pra se sentir melhor era gravando.
Começando a gravar algumas faixas soltas, que eram pra ser apenas singles. E que no início não tinha pretensão nenhuma de criar um álbum.
Na época, tinha acabado de soltar ”level up” que é um videoclipe oficial de um single.
E gravou 4 faixas em um Home Studio de um amigo, Tonnylzz. Foram elas: ”Prisma”, ”Verme”, “Energia” e ”Blunt de uva”.
Estimulado pelo amigo e sua parceria em “energia”, resolveu trabalhar em seu primeiro álbum. Que foi lançado em 22 de fevereiro, e levou em média um ano de produção.

Sobre o processo de produção o artista nos fala: “lembro que nessa época eu tava numa vibe diferente e todo esse processo foi me moldando. Gravei uma faixa com o @eogagoboy que se chama ‘no bad’ totalmente produzida por ele. Logo após, na mesma semana, eu conheci um produtor de São Paulo, que por coincidência estava em Rio Branco, nos encontramos e tudo mais trocamos uma ideia sobre meu projeto e aí tivemos a ideia de incrementar com uma faixa diferenciada chamada ‘Sodoma’. Nunca tinha feito um estilo de música assim. Foi uma experiência marcante pra mim. A última faixa a ser gravada foi ’50 tons de diamante’ gravei ela com meu produtor audiovisual que se arriscou a mixar e masterizar a música. Então com as faixas prontas começamos a montar a estética visual do álbum”.
O artista relata que este trabalho representa uma nova fase de sua carreira. Onde deixa de lado as abordagens sobre vivências de bairros, crimes e linguagens da rua para experimentar falar de prosperidade e conquistas. Mesmo recebendo algumas críticas de seu público pela mudança brusca na carreira.
“Quem ouve um artista tem que saber que ele não vai se manter do mesmo jeito pra sempre. Eu me vejo agora com uma vibe mais pop, já cantei rap, tenho muitas músicas de diferentes estilos, MPB, samba, rock, mas me achei no trap”, relata o artista.
Nos fala também que seu trabalho é baseado em produzir suas canções com bastante “onda”, e expressa sentimentos verdadeiros e genuínos para quem possa prestigiar seu trabalho sinta as mesmas energias a qual foi registrada. E que suas faixas não tem um tema específico, mas os álbuns sim. Com bastantes gírias do trap, seu estilo musical, vivências reais, onda e muita melodia.
Utiliza do artifício da métrica nos em seus “flows”, que são palavras e gírias na frase que são parecidas. Como no refrão de “no bad”:
“cês são fake demais no cap
Na time line seu like
Com meus slimes no bad
Tô correndo atrás do meu cash
Já disse slow time big racks
Eu só taco fire no rath
É fake seu hype sem stress
Eu sempre tô high, relax”
O álbum é composto de 8 faixas:
1 – Noite 77 (com videoclipe oficial)
2 – Verme feat. Gust
3 – Prisma feat. TonnyLZZ & EoGAGoBoy
4 – No bad
5 – Sodoma feat. Gust
6 – 50 tons de diamante
7 – Energia feat. TonnyLZZ
8 – Blunt de uva
Todas elas produzidas por produtores diferentes. “Noite 77”, “verme”, “prisma”, “energia” e “blunt de uva” foi produzido por TonnyLZZ, “No bad” produzida pelo EoGAGoBoy, “Sodoma” foi produzido pelo “gorfo de panda” de São Paulo, e “50 tons de diamante” pelo Sphinxneedwakeup.
Seu álbum está disponível em seu canal no YouTube, Vala Records.
CULTURA
Curso de fotografia que será ministrado pelo jornalista Marcos Vicentti está com as últimas vagas disponíveis

O fotojornalista Marcos Vicentti está oferecendo um curso de fotografia em Rio Branco, a modalidade híbrida, entre os dias 06 e 07 de agosto. Os pré-requisitos são: ser maior de 14 anos e possuir uma câmera digital amadora ou profissional ou um celular.
O curso tem carga horária de 20horas: 8 EAD, 8 de aulas práticas e 4 de monitoria. O investimento será de R$ 250,00.
As últimas vagas estão disponíveis e para aqueles que se interessarem pelo curso podem entrar em contato através do número: 68 99221 4836 ou do LINK.
CULTURA
Sesc realiza feira literária em Cruzeiro do Sul, a partir desta quarta-feira, 27

Evento começa nesta quarta (27) e se estende até sexta-feira (29), no Teatro dos Nauas em Cruzeiro do Sul com horários das 8h às 18h para escolas e 19h as 22h público em geral, com entrada gratuita; escritores, quadrinistas e grupos de literatura estarão presentes.
O Município de Cruzeiro do Sul sedia uma feira literária educativa nesta semana. O evento tem entrada gratuita com escolas agendadas e público em geral e ocorrerá no espaço do teatro do Nauas.
Estarão presentes na feira escritores independentes, poetas, músicos, grupos de literatura, escritores, recreadores e contadores de histórias. A feira foi organizada a partir de uma curadoria compartilhada entre a equipe do Sesc e participantes de iniciativas coletivas.
BiblioSesc presente na feira
Publicações variadas viajam o país por meio do BiblioSesc. Uma unidade móvel que circulam com o objetivo de incentivar o hábito de leitura, atendendo principalmente a localidades com pouco acesso a livros e bibliotecas. O caminhão, adaptado com estantes, transportam um acervo de 3,5 mil volumes criteriosamente selecionados e constantemente renovados.
Nas estantes do veículo, o público encontra romances, clássicos, poesias, contos de fadas, histórias em quadrinhos, biografias, livros de culinária, dicionários, livros didáticos e até audiolivros. Além dessa oferta de livros, são realizadas ações para engajar os leitores, como clubes de leitura, bate-papos com autores, contação de histórias e atividades lúdicas, que reforçam o prazer de ler.
Programação completa no site www.sescacre.com.br
CULTURA
Festival Atsá mostra a força da retomada cultural do povo Puyanawa

Texto: Nelson Liano / Fotos: Marcos Vicentti
Exclusivo para o AcreNews
A quarta versão do Festival Atsá, a primeira depois da pandemia, tem atraído muita gente de todo o Acre e também de outras partes do Brasil e do exterior. Atsá significa mandioca que está na base alimentar e produtiva do povo Puyanawa. Mas também representa o renascimento cultural dessa nação indígena que, durante muitos anos, foi explorada por fazendeiros e teve a sua espiritualidade distorcida pela influência de missionários evangélicos e católicos.
Durante o Festival Atsá, que iniciou no dia 18 e vai até sexta, dia 22, os Puyanawa mostram aos visitantes a riqueza dos seus cantos, das suas músicas, do seu artesanato e das suas pinturas corporais, além da espiritualidade tradicional baseada nas medicinas da floresta e na sabedoria recebida de herança dos seus antigos pajés.







O cacique Joel Puyanawa revela a motivação que mobiliza toda a sua aldeia, no Ramal do Barão, no município de Mâncio Lima, para realizar o Festival Atsá.
“Estamos resgatando as memórias dos nossos antepassados. Oferecemos aos visitantes comidas típicas do nosso povo, que estão relacionadas a todo o nosso conhecimento ancestral que, durante o festival, são repassados também aos nossos jovens. Assim, celebramos a nossa cultura e a nossa espiritualidade por meio dos cantos, das danças, das pinturas corporais e dos nossos rituais”, afirmou Joel.







Fortalecimento econômico da aldeia
O cacique destaca, ainda, que todo esse movimento de visitantes ajuda a fortalecer a economia da comunidade.
“A venda das nossas comidas e do nosso artesanato gera renda para as famílias da aldeia. A gente vê um aquecimento da economia local, que acaba ajudando também os moradores de Mâncio Lima”, refletiu o cacique.
Apoio institucional do Estado
Um outro aspecto revelado por Joel foi a ajuda do Estado na reforma da Arena onde acontece o Festival Atsá. Ele também ressaltou que o Estado apoiou a comunidade Puyanawa na mecanização das lavouras de mandioca, que deverá refletir na maior produção de farinha da história da aldeia.
“As parcerias são fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do nosso povo. Temos recebido apoio das nossas demandas”, revelou Joel.
Para encerrar, o cacique disse que todo esse movimento cultural dos povos indígenas traz uma mensagem para toda a humanidade.
“Temos que celebrar a vida e a natureza. É essa alegria que faz a gente transmitir as nossas cantorias e danças, criando um clima de harmonia e entendimento com todas as pessoas que vivem neste planeta, que, mais do que nunca, precisa de paz e amor, nesse momento de tantas dificuldades”, finalizou o líder Puyanawa.
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