POLÍCIA
Justiça aceita denúncia contra policial penal que tentou entrar no presídio com cartas e cartão de memória
O policial penal Genildo Gabriel da Silva passou da condição de acusado para réu. A decisão foi do Juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas Robson Aleixo, que recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual. O agente público vai responder ação penal pelo crime de integrar organização criminosa.
O MP não denunciou o policial penal pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, por entender que o fato do registro da arma estar vencido trata-se de uma irregularidade administrativa. Já em relação a suspeita do crime de associação ao tráfico de drogas, o promotor do caso disse que não há nos autos qualquer prova sustente tal afirmação.
Genildo Gabriel foi preso no dia 11 de junho por uma equipe da DENARC da Polícia Civil quando chegava para assumir o plantão no complexo penitenciário de Rio Branco. Com o policial penal, os investigadores encontraram cartas e um cartão de memória que teriam como destino detentos de uma facção.
Ainda na decisão que tornou o policial penal réu, o magistrado autorizou o compartilhamento de provas com o GAECO, referente a apreensão de um celular.
Além de determinar que o delegado responsável pela investigação proceda no prazo de 30 dias os laudos periciais produzidos pelo Instituto de Criminalística, o promotor do caso solicitou um relatório completo, com análise clara e detalhada, de todo o conteúdo do cartão de memória e do aparelho telefônico apreendidos.
A defesa do policial penal terá o prazo de 10 dias para responder à acusação que consta na denúncia.
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