POLÍCIA
Justiça mantém sentença de mulher condenada a quase 50 anos de prisão por execução de adolescente
A presidiária Francisca Roberta Gomes de Araújo Cruz, condenada por envolvimento no assassinato da adolescente Raquel Melo, teve a sentença de quase 50 anos confirmada. A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
No ano passado, Francisca, que não compareceu à sessão, foi condenada a 46 anos, 5 meses e 10 dias e teve a prisão preventiva decretada. Pouco tempo depois a então foragida foi presa por investigadores da Delegacia de Homicídios, mas a defesa recorreu e pediu a anulação do júri por entender que a decisão do conselho de sentença foi contrária as provas que constam no processo.
Ao julgar a apelação criminal, os desembargadores entenderam que o corpo de jurados fundamentou o pedido de condenação na prova obtida durante a instrução criminal e nas declarações da mãe da vítima que chegou a ser sequestrada. Por unanimidade o recurso foi negado e pena de quase 50 anos foi mantida.
Francisca Roberta e mais seis réus foram condenados a mais de 320 anos de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, sequestro, corrupção de menores, por integrar organização criminosa e por ocultação de cadáver. Os fatos ocorreram no dia 29 de janeiro do ano passado na invasão denominada Ramal do Pica Pau.
Raquel Melo e sua mãe foram sequestradas quando saiam de uma igreja evangélica. A adolescente foi assassinada por pedir vingança pela morte da irmã, Lindinalva Melo.
Os outros réus não recorreram da condenação.
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