Legado de Marília Mendonça pode render lançamentos por até 20 anos, diz empresário

O empresário Wander Oliveira, da Workshow, revelou que o acervo de Marília Mendonça tem material suficiente para lançamentos inéditos pelos próximos 20 anos. A cantora, que morreu em 2021, deixou centenas de gravações, incluindo registros de lives durante a pandemia e composições caseiras feitas no celular.

Entre os arquivos, destaca-se um pen drive com cerca de 110 faixas, compilado por Juliano Tchula, parceiro de composição da artista. O dispositivo se tornou foco de disputa entre os envolvidos na gestão do legado: a família da cantora, a gravadora Som Livre e a Workshow.
Wander afirma ter doado sua parte dos direitos sobre o conteúdo do pen drive ao espólio de Marília, que será administrado por seu filho Léo quando ele atingir a maioridade. No entanto, negociações paralelas entre o advogado da família e a Som Livre geraram atrito.

A gravadora, que detém os direitos sobre tudo que Marília produziu em vida, confirmou que está em tratativas para lançar as músicas do pen drive. Wander defende que os lançamentos sejam feitos por meio de licenciamento, preservando o controle futuro para Léo.

Por ora, os lançamentos estão suspensos, já que Murilo Huff, pai de Léo, precisa assinar os contratos. A expectativa é que novos projetos sejam retomados em breve, mantendo viva a voz e a história de Marília Mendonça.