POLÍTICA
Líder do prefeito, vereador Rutênio Sá pede mais esclarecimentos sobre possível CPI dos ‘mosquitos do bem’
Da Redação
O vereador Rutênio Sá (União Brasil), líder do prefeito Tião Bocalom na Câmara Municipal de Rio Branco, se manifestou publicamente contra as recentes acusações feitas pelo colega Eber Machado (MDB) sobre a suposta validade dos ovos do “mosquito do bem”. A ação, que faz parte do programa de controle do Aedes aegypti da Secretaria Municipal de Saúde, está sendo questionada por Machado, que pediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades, alegando que os ovos usados no programa estariam vencidos.
Durante entrevista, Rutênio Sá criticou as alegações de Eber Machado e destacou que ainda é prematuro discutir a instalação da CPI. “Vamos dialogar com os vereadores da base e verificar se realmente há justificativa para esse pedido. Estamos aguardando o embasamento do vereador Eber Machado para entender qual é a base legal e técnica que ele está utilizando para pedir uma investigação”, afirmou o líder do prefeito.
O parlamentar também garantiu que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, se comprometerá a esclarecer a questão à população. “A Secretaria vai trazer todas as explicações sobre essa denúncia. Se há realmente ovos vencidos ou se o programa está sendo conduzido de maneira adequada, a população vai saber”, afirmou, reforçando a disposição do governo municipal em fornecer transparência sobre a situação.
O vereador de oposição Eber Machado tem questionado a veracidade dos ovos usados no programa de controle do Aedes aegypti, acusando que estariam fora do prazo de validade, o que, segundo ele, comprometeria a eficácia da ação. No entanto, Rutênio Sá se mostrou cético em relação às denúncias, e afirmou que acredita ser difícil que as acusações sejam verdadeiras. “O vereador está cumprindo o papel dele como oposição, mas nós, da base, estamos fazendo o nosso trabalho de apresentar a verdade e mostrar os fatos. Acredito que essas denúncias não são fundamentadas”, declarou Sá.
A discussão sobre os ovos do “mosquito do bem” e a possibilidade de uma CPI geraram polarização entre os vereadores. Enquanto a oposição busca investigar possíveis falhas no programa, a base aliada ao prefeito Tião Bocalom trabalha para assegurar que a ação de controle do mosquito Aedes aegypti está sendo executada de forma correta, com respaldo técnico e científico.
O caso ainda segue em aberto, com a Secretaria Municipal de Saúde prometendo fornecer mais informações para esclarecer a denúncia. A Câmara Municipal de Rio Branco, por enquanto, aguarda o encaminhamento do embasamento técnico que justifique a abertura de uma CPI.