POLÍCIA
Liderança de facção envolvida em rebelião tem habeas corpus negado
O detento Selmir da Silva Almeida, teve a prisão preventiva decretada no dia 10 do mês passado, por envolvimento na execução do comerciante Tássio Cleiton Ferreira.
“Cassio”, como era mais conhecido, foi assassinado a tiros, enquanto trabalhava, em uma lanchonete no Bairro São Francisco, em Rio Branco.
O crime aconteceu em março de 2017, na presença de clientes, da esposa dos filhos da vítima.
Uma investigação da Delegacia de Homicídios apontou Selmir da Silva Almeida e Railan Silva dos Santos como mandantes do crime.
O mandado de prisão preventiva de Selmir pelo assassinato de Tássio Cleiton foi cumprido no mês passado, no Presídio Federal da Papuda, em Brasília.
A defesa do acusado ingressou com um habeas corpus contra a decisão do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco.
Os advogados questionaram as provas e pediram a revogação da medida.
Mas o relator do processo Desembargador Samoel Evangelista, negou o pedido. Para o magistrado comprovada a materialidade do crime, havendo indícios suficientes da sua autoria e presentes ainda os motivos autorizadores da decretação da prisão preventiva, não há que se falar em constrangimento ilegal.
O voto do relator foi acompanhado pelos outros dois desembargadores.
Selmir da Silva, segundo a denúncia do Ministério Público do Acre, foi que comandou a rebelião, ocorrido em julho de 2023, no ´presidio de segurança máxima Antônio Amaro Alves.
O motim resultou na morte de cinco presos, sendo que três foram decapitados.
Selmir, aparece em várias imagens do circuito de monitoramento com armas e ainda conversando com um grupo de presos.
Em setembro de 2023, o acusado é outros 13 envolvidos na rebelião foram transferidos para o presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.