SAÚDE
Lista de azeites proibidos revela fraudes, origem incerta e empresas irregulares
Uma nova lista divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) alerta consumidores sobre marcas de azeite de oliva que estão proibidas de circular no mercado brasileiro. A medida foi tomada após investigações apontarem fraudes, origem incerta dos produtos e irregularidades nas empresas responsáveis pela comercialização.
Segundo o Mapa, os azeites foram retirados de circulação por apresentarem adulterações graves, como mistura com óleos de qualidade inferior, ausência de registro no órgão regulador e falsificação de rótulos. A fiscalização envolveu análises laboratoriais e inspeções em pontos de venda e centros de distribuição.
Entre os problemas identificados estão:
- Produtos vendidos como azeite extravirgem que, na verdade, continham óleo de soja ou outros óleos vegetais.
- Empresas sem autorização legal para produzir ou importar azeite.
- Rótulos com informações falsas sobre origem e composição.
A lista atualizada inclui dezenas de marcas que devem ser evitadas pelos consumidores. O Mapa reforça que o consumo de azeites adulterados pode representar riscos à saúde e prejudica a confiança no setor.
Veja as marcas que foram proibidas ou tiveram lotes vetados em 2025:
- Azapa – fevereiro
- Doma – fevereiro
- Alonso – maio
- Quintas D’Oliveira – maio
- Almazara – maio
- Escarpas das Oliveiras – maio
- La Ventosa – maio
- Grego Santorini – maio
- San Martín – junho
- Castelo de Viana – junho
- Terrasa – junho
- Casa do Azeite – junho
- Terra de Olivos – junho
- Alcobaça – junho
- Villa Glória – junho
- Santa Lucía – junho
- Campo Ourique – junho
- Málaga – junho
- Serrano – junho
- Vale dos Vinhedos – julho
- Los Nobles – setembro
- Ouro Negro – outubro
A ação faz parte de uma força-tarefa nacional para garantir a qualidade dos alimentos comercializados no país e proteger o consumidor de práticas fraudulentas no setor de agronegócios.
