GERAL
Longo apresenta requerimento e pede que órgãos amparem produtores afetados por praga no Juruá
Diante do decreto publicado pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul sobre estado de emergência provocado pela praga da lagarta mandarová nas áreas de produção de mandioca no município, o deputado Pedro Longo protocolou uma indicação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (18), alertando os órgãos de controle e solicitando amparo aos produtores locais.
O deputado fez o encaminhamento do pedido ao superintendente do Banco da Amazônia (BASA) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
“Ao Banco da Amazônia, solicita-se a revisão e flexibilização das condições de pagamento dos financiamentos de custeio contratados pelos produtores, de modo a proporcionar um ambiente financeiro menos oneroso, permitindo que mantenham suas atividades produtivas mesmo diante dos desafios impostos pela praga”, diz um trecho do requerimento.
“Ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, requer-se a implementação de medidas de suporte técnico e financeiro que possam auxiliar na prevenção e controle da praga mandarová, bem como na recuperação das áreas afetadas, garantindo a continuidade da produção de mandioca e a sustentabilidade econômica dos agricultores da região do Juruá”, continua.
Longo diz que mais de 2 mil agricultores enfrentam ameaças severas em virtude da praga – inseto que causa desfolhamento extenso nas plantações, com potencial para reduzir drasticamente a produtividade e causar prejuízos financeiros significativos.
“Sabemos que a região do Juruá possui na produção de Farinha de Mandioca uma de suas principais atividades econômicas, representando aproximadamente 43% do PIB da região. Essa praga não afeta apenas os produtores, seus familiares e a renda que faturam a partir dessa atividade, mas também a economia da cidade e de todo o Estado. Não podemos cruzar os braços para essa situação. São centenas de pessoas dependendo de medidas urgentes”, defendeu o político.
“Espero que as medidas apresentadas possam ser avaliadas e implementadas com a devida celeridade”, finalizou.