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Maioria do TCE rejeita decisão de Naluh sobre repasse à organização do rodeio da Expoacre; conselheira reage com palavra de baixo calão
O plenário do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC) decidiu, nesta quarta-feira (31), não ratificar a medida cautelar da conselheira Naluh Gouveia, que suspendia novos repasses da Secretaria de Agricultura à Federação NBHA do Acre. A decisão de Naluh havia sido motivada pelo envio de R$ 1,5 milhão sem comprovação de finalidade pública e em desacordo com orientações da relatoria. O repasse está ligado à Expoacre 2025.
A maioria dos conselheiros — Antônio Malheiro, Ronald Polanco, José Ribamar Trindade e Maria de Jesus — votou contra a manutenção da cautelar. Malheiro alegou limites constitucionais ao poder do TCE, enquanto Polanco criticou a falta de fiscalização anterior. Ribamar defendeu o respeito à decisão judicial do desembargador Júnior Alberto, que já havia sustado a medida.
A presidente do TCE, Dulcinéa Benício, esclareceu que a votação não significava afronta ao Judiciário. Já Naluh reagiu com firmeza: “Não tem ameaça que me cale”, disse, em referência ao magistrado e a possíveis pressões políticas. Ela acusou o Judiciário de interferência e declarou: “Assumo meus atos. Não sou cagona”, numa fala que causou desconforto, mas reforçou sua postura de enfrentamento.