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De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo. O glorioso Humaitá, vice-campeão acreano de 2024, não dá mostras de que vai mudar de lugar no Campeonato Brasileiro da Série D de 2025. Até o presente momento, foram três partidas e três derrotas. É uma surra atrás da outra.

A história de insucesso dessa agremiação em participações nacionais começou, salvo engano, em 2022, quando o clube ficou num desonroso 60º lugar entre 64 participantes. Naquela jornada o time acreano venceu apenas um dos 14 jogos disputados. Fora isso, foram 10 derrotas e três empates.

No ano seguinte, 2023, até que, apesar de não obter a classificação para a fase seguinte, houve uma ligeira melhora no desempenho da equipe: dos 14 jogos disputados, o time conseguiu vencer cinco, empatando três vezes e perdendo “somente” seis. Isso lhe rendeu um 42º lugar no torneio.

Depois disso, avançando para 2024, a coisa piorou vertiginosamente. O Humaitá conseguiu se superar, no que diz respeito ao péssimo desempenho, ficando em último lugar entre os 64 participantes. Para não ficar com zero ponto, o time conseguiu, então, um empatezinho chorado.

A saga, para ninguém dizer que eu não gosto de falar de flores, aparentemente, continua ladeira abaixo. Na estreia da Série D deste ano, jogando em casa, o Humaitá levou uma lapada de três a zero da Tuna Luso. Os visitantes simplesmente desfilaram no gramado da Arena da Floresta.

O jogo seguinte, como visitante, na terra de Ajuricaba, onde antigamente a gente podia comprar as mais estrambóticas quinquilharias, aí a coisa piorou: Manaus quatro a zero. Se cair de três pegou mal, levar de quatro ficou bem mais feio. E, na sequência, veio um 3 a 1 do Independência.

Num balanço, somando a participação nesses quatro anos de disputa da Série D, até aqui, chega-se aos seguintes números: 45 jogos disputados, com seis vitórias, sete empates e 32 derrotas. Quantidade de gols marcados: 35. Quantidade de gols sofridos: 99. Números péssimos sob qualquer análise.

E por qual motivo isso acontece, ano após ano? A resposta é clara como água cristalina. É que só interessa aos dirigentes do clube, por motivos óbvios, montarem elencos que possam mandar bem no campeonato acreano, com vistas a conquistar uma vaga para a Copa do Brasil do ano seguinte.

Depois do campeonato acreano o elenco competitivo é desmontado e o time vai para a Série D só com jogadores de qualidade inferior. Aí, meus caros amigos, não tem reza de padre velho ou promessa para ir de joelhos até a Cruz Milagrosa que dê jeito. É peia pra mais de metro, até o ano que vem!

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