SAÚDE
Malária cai 8,2% no Acre e Sivep reafirma avanço pela erradicação da doença na região
Embora o Acre figure regularmente entre os Estados com alta incidência de malária, os indicadores epidemiológicos apontam avanços consideráveis no controle da doença nos últimos anos. De acordo com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária), entre 2020 e 2024, o número de casos autóctones caiu 52,7%, passando de 11.619 para 5.498 registros.
Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Governo do Acre, entre 1º de janeiro e 15 de abril de 2025 foram notificados 1.355 casos autóctones de malária no Estado, o que representa uma redução de 8,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 1.252 casos.
Como integrante do Plano Nacional de Eliminação da Malária, o Acre tem como meta reduzir expressivamente ainda mais os casos até 2035, incluindo a interrupção da transmissão por Plasmodium falciparum até 2030
A malária é uma doença prevenível, e a principal forma de proteção é evitar a exposição ao mosquito transmissor. O uso de mosquiteiros, repelentes, roupas adequadas e telas em portas e janelas são medidas individuais eficazes. Já no âmbito coletivo, ações como drenagem de áreas alagadas, limpeza de criadouros e melhorias sanitárias são essenciais para reduzir a proliferação do vetor.