POLÍTICA
Márcio Bittar sobre pedido de condenação de Bolsonaro: “O Brasil não é mais um País democrático” e denuncia “loucura total” da esquerda
O senador Márcio Bittar (PL-AC) proferiu declarações contundentes que ecoam sua preocupação com o cenário político brasileiro, afirmando categoricamente que “o Brasil não é mais um país democrático”. As declarações, feitas em tom de alerta, miram a Procuradoria-Geral da República (PGR) e suas ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de criticar abertamente a condução do país pela esquerda.
Bittar classificou a narrativa em torno dos eventos de 8 de janeiro como “a maior fake news”, rechaçando as acusações e a forma como o tema tem sido abordado. Para o senador, a situação atual beira “uma loucura total”, com a esquerda aparentemente alheia ao que ele descreve como “levar o Brasil para o fundo do poço”. Ele alertou: “Se você não gosta do Bolsonaro pense que amanhã pode ser você, pode ser qualquer um”, indicando que a perseguição política transcende figuras específicas e pode atingir qualquer cidadão.
O senador expressou profunda insatisfação com a política externa e interna do governo, afirmando que “tá tudo errado”. Ele sugeriu que os Estados Unidos estão atentos e podem intervir, pois “os EUA não querem perder o Brasil para esse mal”. Em suas críticas, Bittar não poupou o presidente Lula, a quem descreveu como “sempre foi abortista, pró-China, Hamas, Maduro, Hugo Chaves…”. Ele também citou a recente viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin ao Irã, apontando que Alckmin estaria “tirando foto ao lado de tudo quanto é terrorista”.
A lista de denúncias de Bittar se estendeu a casos de corrupção, mencionando a ex-primeira-dama do Peru, “denunciada por corrupção trazida ao Brasil”. O retorno dos prejuízos nas estatais também foi pauta, além de um “novo escândalo que é pior que o Mensalão, que é o roubo aos aposentados”. Ele acusou o governo de “perseguição política” e “sanções às empresas norte-americanas”, questionando: “E você faz tudo isso achando que os EUA não vão responder”.
Para Bittar, a tática governamental é sempre baseada em “narrativa”, e a Venezuela seria a prova disso. “Você já viu eles se preocupando com a miséria daquele País? Não, porque o que importa é que continue o regime socialista governando”, afirmou o senador, criticando a aparente indiferença do governo brasileiro à crise venezuelana.
Ao final de sua explanação, o senador Márcio Bittar indicou um caminho para a reversão do cenário atual: “A saída para tudo isso está no Congresso, uma pressão popular para aprovação da anistia”. A declaração sugere uma aposta na mobilização popular e na ação legislativa como forma de reverter o que ele considera um desmantelamento democrático e moral do país.