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MÉRITO: Acreana Eva Evangelista é indicada ao diploma Mulher-Cidadã Carlota Queirós da Câmara dos Deputados
Por Wanglézio Braga
A desembargadora do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Eva Evangelista, é uma das 18 personalidades inseridas numa lista seleta para receber o Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós. O diploma é expedido pela Câmara dos Deputados. A solenidade de entrega foi agendada para 26 de novembro em Brasília, a capital federal.
A indicação do nome dela foi proferida pela deputada Socorro Neri (PP) na Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres. Eva é a única acreana a ser indicada ao prêmio nesta edição.
O Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós é destinado a agraciar mulheres que, no País, tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, na defesa dos direitos da mulher e questões de gênero.
QUEM É EVA EVANGELISTA
Eva ingressou na magistratura em 1975, como juíza Substituta da Comarca de Sena Madureira, se formou em direito pela Universidade Federal do Acre na turma de 1972 e atuou como advogada do Incra por dois anos, entre 1972 a 1974.
Ela se tornou desembargadora pelo critério de antiguidade, ao ser promovida em 1984. A magistrada já passou pela presidente da Corte e também pela corregedoria. No início do mês foi anunciada sua aposentadoria, que deve ser sacramentada em agosto.
QUEM FOI CARLOTA QUEIRÓS
Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) foi política pioneira, médica, escritora e pedagoga. Fez história ao se tornar a primeira mulher brasileira a votar e a ser eleita deputada federal, representando o estado de São Paulo em 1934. Durante seu mandato na Assembleia Nacional Constituinte (1934-1935), Carlota foi uma voz ativa na defesa dos direitos das mulheres e crianças. Ela promoveu melhorias educacionais e publicou vários trabalhos em defesa das mulheres brasileiras. Seu mandato foi interrompido pelo golpe de 1937, quando o presidente Getúlio Vargas fechou o Congresso.