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POLÍTICA

Minoru é surpreendido com suposto plágio do seu plano de governo usado por candidato delegado da PF em Vilhena

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Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

O ex-candidato a Prefeito de Rio Branco, professor Minoru Kinpara (PSDB) ficou bastante surpreso com um fato inusitado que envolve a eleição suplementar na cidade de Vilhena, interior de Rondônia, e o seu programa de Governo das “Eleições 2020”. É que um candidato a prefeito daquela cidade teria copiado, sem a sua autorização, o Plano de Governo. O caso vem repercutindo na política regional e hoje (18), Minoru se manifestou sobre o episódio.

“Nesse mês, fui surpreendido por um fato inusitado: na eleição Suplementar em Vilhena (RO), o nosso Plano de Governo foi copiado na íntegra por um candidato a prefeito sem qualquer autorização ou consulta prévia. Em que pese a satisfação pelo legado que a nossa forma de enxergar a gestão serve de modelo pra outras cidades, creio que esse não é o melhor método de apresentar como plano de governo de uma candidatura, um documento que foi construído e pensado para a realidade da nossa capital”, comentou.

Kinpara disponibilizou os links e reportagem onde um jornalista local denunciou o plágio e chamou atenção da Justiça eleitoral e dos eleitores para o caso. O documento original de Minoru tem 220 páginas e continua disponível no sistema de Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já o do candidato em questão, que é Delegado da Polícia Federal (PF) e que concorre às eleições pelo Podemos, tem apenas 13 páginas e cheio de trechos copiados, alterados, da versão original.

Em tese, o documento supostamente plagiado recebeu alterações como, por exemplo, nome das cidades (de Rio Branco para Vilhena). A ‘cópia’ também faz referência, num trecho, de uma proposta que ‘Vilhena seria a capital de Rondônia’, sendo que a capital é Porto Velho.

Minoru Kinpara não revelou se vai representar o candidato Flori Junior ou a coligação na justiça. Vale lembrar que no Brasil, plagiar é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. A lei prevê multa e até prisão para quem violar o direito do autor.

O OUTRO LADO

Nas redes sociais, o candidato a prefeito fez uma manifestação sobre o ocorrido. Na publicação teceu críticas ao jornalista, disse que isso é uma “tentativa de difamação”. Flori Junior citou que tinha um prazo de 24 horas para agilizar o processo de candidatura e que “colaboradores ficaram responsáveis por, de tempo hábil, registrar um plano de campanha ao site do TSE”. Por fim, disse que “hoje [14 de outubro] obteve ciência da crítica do jornalista” e que “sem dúvida será sanada”.

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