POLÍTICA
Mobilização do Estado para solucionar situação de retirados da Terra Prometida tem ignorado até o jogo político
Há dias acampados na frente da Assembleia Legislativa, o grupo de moradores retirados da inversão Terra Prometida, em Rio Branco, vem recebendo todo o aparato do Governo do Acre. Todas as alternativas estão sendo exploradas, mesmo diante da politização feita por parte da oposição.
Nesta quarta-feira, 13, um grupo de moradores acampados no hall da Aleac subiu as escadarias mais uma vez com objetivo de chamar a atenção dos deputados sobre o atraso no pagamento do aluguel social.
Os manifestantes acusam o governo de ter ultrapassado o prazo prometido para o benefício. Com uma criança nos braços, uma das moradoras afirmou que foi despejada de sua nova moradia por falta de pagamento. Outra disse que sequer foi procurada pelo Estado para receber o aluguel social.
No entanto, a gestão já adiantou que já vem auxiliando boa parte das famílias com o aluguel social, contudo, algumas pessoas não conseguiram por não se enquadrar em critérios exigidos pela gestão.
Além disso, o Governo também aprovou na Aleac um projeto para doação de 25 lotes para parte dos moradores da área desocupada. O subsecretário da Segov, Luiz Calixto, garantiu que “todos os esforços estão sendo realizados para ajudar as famílias”.
Outra medida é que o governador Gladson Cameli esteve em Brasília e anunciou que deverá investir mais de R$ 48 milhões para construir 383 moradias na capital.
A ocupação Terra Prometida começou a ser desmontada há cerca de um mês. Aproximadamente 150 residências foram derrubadas. Desde lá, vários moradores têm feito constantes protestos para cobrar agilidade na realocação das famílias expulsas. Uma das mulheres do movimento que reclamou da intervenção do MP na derrubada de árvores, é a mesma que aparece em vídeo quitando dívidas em imobiliária na cidade.