POLÍCIA
MPAC, PF, Polícia Civil e Sefaz deflagram operação “Borracha Fria” para combater comércio ilegal de pneus
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Especializada de Combate à Evasão Fiscal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta sexta-feira, 11, a operação “Borracha Fria”, em ação conjunta com a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). A operação tem como objetivo combater a comercialização de pneus de origem estrangeira sem comprovação fiscal, prática considerada ilegal.
A atuação conjunta das instituições visa coibir o comércio irregular e desleal, que tem causado prejuízos a empresas legalmente constituídas e à arrecadação estadual. A operação surgiu a partir de denúncias encaminhadas pela Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), que relatou o fechamento de empresas formais diante da concorrência desleal imposta pela entrada de produtos oriundos de descaminho.
“O comércio ilegal desses produtos prejudica tanto as empresas que trabalham legalmente, quanto o erário, uma vez que esses pneus não têm incidência de impostos, comprometendo a arrecadação do nosso estado”, destacou o promotor de Justiça Adenilson de Souza.
A operação teve como foco estabelecimentos comerciais, com ações voltadas à fiscalização e à conscientização. Segundo o promotor, trata-se de uma iniciativa com efeito também pedagógico, reforçando a união das instituições no combate à criminalidade econômica.
Denúncias podem ser feitas pelo canal Investigador Cidadão
O MPAC reforça à população que denúncias de práticas ilegais, como o comércio de produtos oriundos de descaminho, podem ser feitas por meio do canal Investigador Cidadão, uma iniciativa do Núcleo de Apoio Técnico (NAT).
O canal, voltado a denúncias não emergenciais relacionadas a organizações criminosas, funciona pelo WhatsApp (68) 99993-2414 e garante sigilo absoluto do informante.
As mensagens podem ser enviadas em formato de texto, foto, vídeo ou áudio. As informações recebidas são encaminhadas ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ou a outros órgãos competentes, conforme a necessidade.
Texto: Marcelina Freire
Fotos: Gabriel Vitorino