POLÍTICA
Mulher que gravou vídeo oferecendo consulta em favor da candidatura de Marcus Alexandre, admite que praticou crime eleitoral
Alessandro Silva
A Polícia Federal do Acre deflagrou, na última sexta-feira (13), a Operação Têmis, com o objetivo de coibir a compra de votos e a disseminação de informações falsas, conhecidas como fake news. De acordo com o órgão, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral.
Uma das investigadas da operação é uma mulher identificada como ‘Zara’, que aparece em um vídeo oferecendo consulta médica em uma das ‘casas 15’, pequenos quartéis da campanha do candidato da esquerda nas eleições em Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB). Acusada pela PF, teve o celular apreendido, e foi flagrada em uma outra linha, falando com outros implicados na operação, admitindo a “c..gada”. Não se sabe ainda se as falas no WhatsApp são um tentativa de amenizar o crime eleitoral, que poderá até impugnar a candidatura do candidato dela, ou se é apenas uma troca de mensagens de forma desavisada, por meio da qual admite que cometeu o crime eleitoral dentre os piores de uma campanha, o de trocar favores por votos.
Em um dos áudios ela diz estar preocupada com o que fez e ainda com trauma da operação realizada pela PF: “Não estou conseguindo dormir direito, pois sempre acho que vão arrombar a porta da minha casa e invadir a casa, não está sendo fácil”, relata a investigada.
A seguir, a sequência da conversa entre os “companheiros”: