SAÚDE
Na pandemia, Acre viu despencar -95% o número de cirurgia de varizes
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Com uma variação de -95%, o Acre (-95%) é o estado que mais diminuiu o número de procedimentos cirúrgicos de varizes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2021, na pandemia do novo coronavírus. É o que diz um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) com base em dados do Ministério da Saúde.
Ainda em relação aos números, em todo o país caíram, em média, 69% ao longo de 2021, na comparação com o ano de 2019, antes da pandemia de Covid-19. A rede pública contabilizou a realização de 68.743 cirurgias de varizes na rede pública.
“Esse volume inclui tratamentos cirúrgicos de varizes bilateral e unilateral, bem como a ressecção (extração) das veias. Em 2020, ano em que a pandemia foi decretada, em março, esse total caiu 59%, com o registro de 28.354 operações”, explica a SBACV.
Além do Acre, destaque para Espírito Santo (-92%), Mato Grosso do Sul (-92%), Bahia (-84%), Paraná (-84%), Distrito Federal (-74%), Minas Gerais (-73%), Ceará (-70%), Pará (-70%) e São Paulo (-67%). Em outros estados os índices variaram de -15% (Alagoas) a -66% (Paraíba). O único estado a registrar resultado positivo foi o Mato Grosso (44%).
De acordo com a SBACV, as varizes “são veias alongadas, dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele e que, em função de sua fase de desenvolvimento, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. Os membros inferiores (pés, pernas e coxas) são os mais acometidos”. A autarquia fez um alerta, que vai além da questão estética, as varizes implicam em qualidade de vida para a pessoa.
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