Nenhum aeroporto do Acre ficou entre os finais do Prêmio Nacional “Aviação + Brasil 2022”

Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

Nenhum aeroporto do Acre ficou entre os finalistas do prêmio “Aviação + Brasil 2022”. A cerimônia de premiação ocorreu na manhã de hoje (28) pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil, e da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). Além de reconhecer os melhores terminais, o prêmio também escolhe a melhor empresa aérea brasileira de acordo com consulta aos passageiros.

Entre os critérios, foram analisados a pontualidade, a acessibilidade e a satisfação dos usuários. Do norte, destaques apenas para o Aeroporto de Macapá (AP) que recebeu o título de melhor “Aeroporto Regional do Centro-Oeste / Norte” e de Belém (PA). O aeroporto paraense recebeu o título de mais acessibilidade em terminais com 20 a 50 mil passageiros e “Aeroporto Nacional com mais pontualidade” (terminais que recebem entre 1,5 e 5 milhões de passageiros).

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o prêmio existe desde 2015, mas não aconteceu ano passado devido a pandemia. Foram avaliados 61 aeroportos e 5 empresas aéreas, em mais de 50 mil entrevistas com passageiros em todo o Brasil, ouvidos ao longo de 2021.

A pesquisa de Satisfação dos Passageiros analisou 94 práticas de acessibilidade, assim como 923 mil movimentações de pouso e decolagens para verificação da pontualidade. Aqueles voos que saíram 15 minutos antes ou depois do horário marcado foram considerados pontuais.

Os Aeroportos do Acre – Internacional de Rio Branco Plácido de Castro e Internacional de Cruzeiro do Sul – estiveram entre os terminais avaliados. O Ministério não informou quais foram as notas ou o quantitativo de pessoas que participaram da pesquisa e deram suas opiniões sobre os aeroportos locais.

Recentemente, tanto o Aeroporto de Rio Branco quanto o de Cruzeiro do Sul passaram suas respectivas gestões da Infraero para o grupo da França, VINCI Airports. As mudanças ocorreram após o processo do plano de privatização do Governo Federal.