POLÍCIA
Novo júri: Motaxista acusado de matar engenheira volta ao banco dos réus
Pela segunda vez o mototaxista Giane Justo de Freitas vai ser julgado pelo homicídio da engenheira civil Silvia Raquel Mota, assassinada em 2014.
A sessão vai ocorrer durante dois dias no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, no Fórum Criminal, em Rio Branco.
Na segunda-feira, 26, prmeiro dia de julgamento, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa do processo.
No segundo dia, acontece o interrogatório do réu e os debates entre o promotor e os advogados.
A engenheira civil Silvia Raquel foi encontrada morta dentro de uma caixa d’água na casa dela, em 19 de agosto de 2014. A causa do óbito foi asfixia mecânica, ou seja, afogamento.
Apontado como autor do crime, Giane Justo, o ex-marido, foi preso e condenado a 19 anos de prisão, em 2019.
Na época, o Ministério Público do Acre recorreu da sentença. A Câmara Criminal acatou o recurso e aumentou a pena do réu para 24 anos.
O promotor do caso alegou que o ex-marido agiu com frieza e planejou contra a ex-mulher, por não aceitar o fim do relaciomanto.
O advogado Sanderson Moura, que atuava na defesa do mototaxista, recorreu da decisão a instância superior.
O criminalista alegou que duas testemunhas do caso, mesmo com as solitações feitas, não ouvidas à época do julgamento, o que teria causado prejuízo a defesa.
Em novembro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular o júri.
A expectativa agora é que as duas testemunhas sejam ouvidas no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Fotos: g1 Acre