Novo presidente da Academia Acreana de Letras será empossado nesta sexta-feira

A Academia Acreana de Letras (AAL) empossa hoje, 03 de março de 2023, às 19 horas, no Teatro Garibaldi Brasil da Universidade Federal do Acre (Ufac), seu novo presidente e sua respectiva diretoria. A chapa eleita no dia 22 de dezembro de 2022 para gerir a AAL durante o biênio 2022-2025 é composta pelos seguintes confrades: Presidente: Adalberto Queiróz; Vice-Presidente: Moisés Diniz; 1º Secretário: José Dourado de Souza; 2ª Secretária: Geórgia Pereira Lima; 1º Tesoureiro: Rubicleis Gomes da Silva; 2º Tesoureiro: José Barbosa de Morais; Diretor de Relações Públicas: Enilson Amorim; Diretor de Patrimônio: Pedro Ranzi; Diretor de Biblioteca: Milton Menezes Júnior. Conselho Fiscal: Luísa Galvão Lessa; Olinda Batista Assmar; Maria José da Silva Oliveira.

Segundo a Prof. Dra. Luísa Galvão Lessa, atual presidente da AAL “essa nova Diretoria deverá trazer mais dinamicidade à instituição, considerando que são pessoas bastante inovadoras, alguns jovens, com muitos sonhos para construir e um deles será a conquista de uma sede para a Academia Acreana de Letras.”

O NOVO PRESIDENTE

Adalberto Queiroz de Melo é membro da Academia Acreana de Letras (AAL), graduado em história pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e em 1984 conclui nesta mesma instituição uma pós-graduação em Ciências Sociais. Foi presidente do Conselho Estadual de Cultura (Concultura) e presidente da Associação Acreana de Cinema (Asacine). Seu trabalho mais emblemático na cultura acreana foi sem dúvida nenhuma no cinema onde é considerado um dos precursores da arte cinematográfica no Acre juntamente com João Batista Marques de Assunção (Teixeirinha do Acre) e Antônio Evangelista (Tonivan). Queiroz produziu, em 50 anos, mais de 4 mil registros de fatos e acontecimentos no Acre e no Brasil.

SOBRE A ACADEMIA ACREANA DE LETRAS (AAL)

Fundada em 17 de novembro de 1937, filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, entidade de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 117 de 19 de setembro de 1967, registrada no Conselho Nacional do Serviço Social sob o nº 30854/30.

Para o historiador e diretor de relações públicas da AAL Enilson Amorim “a Academia Acreana de Letras nasceu no Palácio Rio Branco em 17 de novembro de 1937, por Amanajós de Araújo e um grupo de intelectuais da época. Neste ano 2023 ela completa 86 anos, no dia 17 de novembro. É a instituição cultural máxima do Estado do Acre e conta, nos seus quadros, com as personalidades mais importantes no campo das letras, das artes, dentre os tais estão historiadores, professores, linguistas, jornalistas, antropólogos, pedagogos, filósofos, juristas, teólogos e artistas plásticos. Tem por objetivo principal cultivar, estimular o culto ao idioma pátrio, a produção, a divulgação literária, a pesquisa científica e social no Acre”, finaliza Amorim que também é imortal da AAL sendo o titular da cadeira de número 07.

Composta por 40 cadeiras de membros efetivos, a AAL tem o mesmo modelo da Academia Brasileira de Letras (ABL) que, consequentemente, segue o trilho da Academia Francesa de Letras. A única diferença é que a Academia Francesa de Letras aceita membros de outros países enquanto que a ABL e a AAL só aceitam escritores brasileiros. Durante estes 85 anos, esta brilhante instituição teve seis presidentes:

1–Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo–1937-1938;
2–Paulo de Menezes Bentes–1938-1967;
3–Omar Sabino de Paula–1967–1988;
4–Mauro D’ Ávila Modesto–1988–1996;
5–Clodomir Monteiro da Silva–1996–2015;
6 – Luísa Galvão Lessa Karlberg – 2015-2022.