EVANDRO CORDEIRO
Numa demonstração de zelo pela parceria com Bocalom, Gladson ‘chamega’ com a bancada progressista da Câmara
O governador Gladson Cameli (PP) parece disposto a se doar para garantir a sequência da aliança que formou em 2024 em Rio Branco e cujo resultado foi a reeleição acachapante do prefeito Tião Bocalom (PL). Nos bastidores Cameli trabalha desde a segunda-feira seguinte às eleições, inclusive não apenas na capital. Nesta quinta-feira, 16, reuniu a bancada de vereadores do PP. Cercado por Lívio Veras e Luiz Calixto, realizou aquele encontro puro chamego. Claro que a portas fechadas deve ter sido conversado muito mais coisas do que aquilo que se pode sair por aí publicitando, mas no bojo Cameli fortalece a base da base de seu partido, que é uma camada onde estão os vereadores, e ainda tranquiliza o prefeito Bocalom, parceiro importante para 2026. Como qualquer sujeito que sai de um encontro com o governador mais popular da história do Acre, os parlamentares deixaram a sala num alto astral. Resumindo: o PP faz a lição de casa para dar exemplo aos demais aliados do prefeito.
Afobado
O vereador Éber Machado (MDB) tem o dever de fiscalizar a gestão da prefeitura. E terá liberdade para fazê-lo, sem incomodo, me disse o prefeito Tião Bocalom (PL). Machado só parece muito apressado. Danou-se a gravar vídeos um atrás do outro. Daqui a pouco pode cansar ou até ser comparado com o ‘tio do biscoito’. Se o interesse é a volta pra Assembleia Legislativa, ele está com meio caminho andado.
Ex-cunhado
O governador Gladson Cameli (PP) estaria muito interessado na posse do ex-cunhado, deputado Nicolau Júnior (PP), na presidência da Assembleia Legislativa. Já teria perguntado até sobre o cerimonial.
Não vai desistir
De volta ao batente que o catapultou para a política, a condução do projeto ‘Paz para o Acre’, o ex-vereador e pastor Arnaldo Barros não vai desistir de disputar eleições.
É praxe
Ninguém precisa se assustar com as nomeações que o novo presidente da Câmara Municipal de Río Branco, Joabe Lira (UB), está fazendo. E praxe. Todo presidente precisa fazer. E na lista só vai pintar gente de confiança dele, do entorno dele.
Não responde
O senador Márcio Bittar (UB) não quer mais responder as falas do ex-senador Jorge Viana (PT). Não deseja servir de palanque para alguém que está fora da pauta política no Acre.