O governo e o povo é o tema do artigo deste sábado do professor Raimundo Ferreira

O GOVERNO E O POVO
Ninguém poderá negar, mesmo porque, os registros históricos estão à disposição para comprovar, nosso país, desde que foi descoberto e foi iniciada a ocupação e formação da população que denominamos de povo brasileiro, os administradores, no início como império Português e em seguida como regime republicano que perdura até hoje, os administradores governaram e governam, anunciando, especialmente em épocas de troca de comando, que irão defender e administrar essa nação, com todo seu potencial, buscando implantar um ritmo de desenvolvimento que possa retirar o país do atraso e beneficiar o povo, promovendo o bem-estar para todos, no entanto, o que podemos constatar ao longo da história é que na prática esses governos têm se dedicado a proteger e a beneficiar o grupo de apadrinhados que estão ao seu redor e para o povo só sobra as promessas e a essa altura, pra piorar a situação, se já não bastasse a corrupção que sempre existiu, o governo ainda está inventando marmota, com essa presepada de apadrinhar ditaduras amigas aqui da América Latina, desprezando ainda mais as obrigações de governar em benefício do povo e do nosso país. Segundo a análise da filósofa Lúcia Helena Galvão, são inúmeras as dificuldades para se escolher representantes e governantes que satisfaçam e contemplem todas as ansiedades e necessidades na administração pública, pois, pode aparecer candidatos que seja um grande construtor de casas populares, outro que tem a aptidão para apoiar a agricultura familiar e outro que tenha uma tendência para apoiar a área da saúde, aí as pessoas tenderão a apoiar um deles e quem ganhar, seja qual for, após algum tempo, mesmo os seus apoiadores, passarão a exigir mais segurança, mas atenção para educação e muitas outras ações em outras áreas, e a partir daí já começa a haver insatisfação e essa administração passa a desagradar parte da população. Outro ponto levantado, que por sinal achamos muito contemporâneo é o problema da honestidade/desonestidade, por exemplo, havendo um candidato honesto e outro desonesto, o honesto vai ficar limitado na sua própria honestidade, pois, não deve e nem pode mentir, e conforme somos sabedores, na campanha quem fala a verdade, junto ao eleitor estará sempre em desvantagem, visto que, apesar das promessas não serem cumpridas, mas o eleitor tende a se encantar com as fantasias e mentiras, mesmo que depois se arrependa, assim sendo, quem prometer na campanha que se for eleito o povo terá que passar por algumas dificuldades no início para depois a situação melhorar para todos, o outro que prometer a melhoria total e irrestrita sem qualquer sacrifício para o povo, certamente o eleitor vai embarcar nessa cascata do desonesto.