POLÍTICA
“O PT só não deve ir com Bocalom, mas se vier nos procurar, vamos receber com tapete”, avisa Petecão
O PT de Rio Branco, pelo menos nesse momento, está sem pai, nem mãe, quando o assunto é a disputa pela prefeitura de Rio Branco em 2024. Ostentando a maior rejeição, segundo pesquisas, o partido ainda teve sua situação piorada ao perder seu único nome capaz de fazer a sigla ser protagonista nas eleições do ano que vem, o do ex-prefeito Marcos Alexandre, que se desfilou, está sem partido e prometido a se integrar a MDB ou PSD, o primeiro de Flaviano Melo, e o segundo do senador Sérgio Petecão.
Na última quinta-feira, 1° de junho, a direção do PT, agora conduzido pelo ex-deputado Daniel Zen, esteve na sede do MDB. O encontro não teve publicidade. Parece haver certo constrangimento a presença dos petistas em uma sigla para onde seu principal nome, Marcos Alexandre, poderá se aboletar. É que Marcos é aconselhado há tempos a disputar uma eleição, mas longe do PT. Por onde ele anda, ouve esse mantra.
Sem papas na língua, o senador Sérgio Petecão, presidente do PSD, partido que assegura ser o dono do passe de Marcos Alexandre, disse agora há pouco que em seu caso não há nenhuma restrição a chegada do PT para a frente ampla que na qual ele trabalha para formar. Justifica que, sendo oposição, não tem gordura suficiente para escolher aliados. “Vamos dispensar um PT?”, questiona. Ainda segundo Petecão, se os petistas tiverem interesse em se chegar, serão, inclusive, recebidos com tapete vermelho. “Eu só sei que o PT não vai com o Bocalom, que já disse que não quer”, emendou o parlamentar.