POLÍCIA
“Operação Padrão” deflagrada por policiais civis vira alvo do Ministério Público do Acre
O Ministério Público do Acre pediu informações sobre a “Operação Padrão”, deflagrada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado.
O procedimento administrativo foi aberto na tarde desta quinta-feira, 18, a pedido do Promotor de Justiça Rodrigo Curti.
O titular da promotora de Justiça Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança, dsse que a finalidade é acompanhar a possível paralisação, ainda que parcial, das atividades de escrivães e agentes de Polícia Civil do Estado.
O promotor escreveu ainda, que é função de todos aqueles que exercem atividades policiais, seja a investigativa, como a ostensiva, exercer a segurança pública, garantido a preservação da ordem e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Rodrigo Curti, destacou ainda, que o Supremo Tribunal Federal decidiu que o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
Um ofício foi expedido ao Sindicato dos Policiais Civis, comunicando a decisão.
Ainda no documeto, o representante do MP, requisitou informações no prazo de 24 horas, sobre a possível paralisação, ainda parcial, das atividades de escrivães e agentes de polícia.
A operação Padrão foi deflagrada pelo Sindicato da Polícia Civil, no início da semana, para cobrar melhores condições de trabalho nas delegacias.
A diretoria da ADEPOL, já esteve em pelo menos três unidades policiais de Rio Branco.