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GOSPEL

Pastor gera polêmica ao afirmar que homens viciados em pornografia gostam de “mandioca”

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Para Anderson, o envolvimento contínuo com pornografia tende a conduzir o indivíduo ao consumo de conteúdo envolvendo travestis

O pastor Anderson Silva, conhecido por declarações diretas e postura sem filtros, voltou a movimentar as redes sociais nesta semana. Com quase 500 mil seguidores no Instagram, ele publicou um trecho de uma de suas pregações que provocou reações diversas — elogios e críticas não tardaram a aparecer.

Durante a ministração, Anderson abordou o consumo de pornografia no Brasil, apresentando dados que, segundo ele, revelam padrões comportamentais preocupantes entre os homens evangélicos.

O religioso afirmou que o Brasil está entre os dez países com maior índice de acesso a esse tipo de conteúdo. Ele destacou que 69% dos consumidores são homens, enquanto 31% são mulheres.

Mas o que mais chamou a atenção foi a análise que o pastor fez sobre o conteúdo mais buscado por esse público. Segundo ele, 65% dos vídeos assistidos por homens brasileiros têm como foco o universo trans ou travesti.

A partir desse dado, Anderson traçou uma crítica dura ao que chamou de “red pill evangélico”, movimento que propaga uma visão de masculinidade rígida e, muitas vezes, agressiva.

“Se tu és viciado em pornografia, a chance é grande de estar gostando da mesma coisa que a tua mulher gosta”, disse ele, em tom provocativo. A frase foi seguida por uma citação que, segundo ele, é de autoria de um amigo pastor chamado Jack:

“Tu estás tão gay que tu nem percebeu que gosta é de mandioca.”

A afirmação foi recebida com gargalhadas no culto, mas nas redes sociais o clima foi outro. Parte do público considerou o discurso ofensivo e pouco sensível ao tratar de temas delicados.

O pastor ainda ironizou o comportamento de quem, segundo ele, não consegue se desvencilhar do vício: “Tu gosta tanto que só vive com a mão na tua mandioca”, declarou.

Para Anderson, o envolvimento contínuo com pornografia tende a conduzir o indivíduo, invariavelmente, ao consumo de conteúdo envolvendo travestis. A declaração gerou debate intenso nas redes.

Nos comentários da publicação, o público se dividiu. Uma seguidora defendeu o líder religioso:

“Nem todos estão prontos pra ouvir isso, mas é a realidade.”

Outro internauta elogiou a abordagem:

“Palavras duras, mas necessárias. Isso precisa ser falado nas igrejas.”

Por outro lado, houve quem questionasse o raciocínio do pastor:

“Não poderia ser porque homens gays assistem mais esse tipo de conteúdo? Isso não significa que homens heterossexuais que assistem tenham a mesma orientação. É só uma pergunta honesta, sem confronto.”

A fala polêmica vem poucas semanas após Anderson lançar oficialmente o projeto “Escola Uma Só Carne”, uma iniciativa voltada para ensinar casais cristãos a desenvolverem sua vida sexual com base nos princípios bíblicos.

Em um vídeo promocional que circulou nas redes, o pastor aparece ao lado da esposa, Keila, palestrando diante de uma mesa repleta de itens como lingeries, algemas, próteses penianas e acessórios de sex shop.

A proposta do projeto é discutir sexualidade dentro do casamento, mas o uso de elementos tão explícitos dividiu opiniões entre o público cristão, principalmente os mais conservadores.

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