GOSPEL
Pastores enxergam cenário espiritual revelador por trás da guerra declarada pela Rússia; “É orar”, sugere um deles
Por Evandro Cordeiro / Foto: escritório presidencial da Ucrânia
A guerra declarada pela Rússia a Ucrânia deixou o mundo todo sobressaltado. O temor é um só: um possível desfecho catastrófico, como o uso de ogivas nucleares. Para alguns Teólogos e pastores, há muito mais significância por trás do conflito, além do atrito material. Essa pode ser a guerra pré-arrebatamento, a preparação para a revelação do anticristo, que chegará com proposta de paz, segundo esses estudiosos do Apocalipse, das profecias de Daniel e da própria fala de Jesus replicadas pelo apóstolo Mateus em seu livro, no capítulo 24.
O pastor Raimundo Tadeu, 24h debruçado nos livros sobre os tempos do fim e engajado na luta por meio de orações para receber de Deus às revelações dos momentos imediatamente anteriores ao que os crentes consideram o momento glorioso do cristianismo, o arrebatamento da igreja, é lacônico: “Gogue e Magogue se preparando para o tempo do fim”. Assembleiano de uma corrente considerada mais avançada, Tadeu considera, sobretudo, a relação forte entre Rússia e China. “Aliadas, essas duas potências aproveitam para intimidar Israel”, afirma.
Ainda segundo o pastor Tadeu, “esses conflitos agora estão nítidos: a Rússia está planejando o de sempre…domínio global. Rússia e China são irmãos siameses em propósitos. Só que no meio da história recente de 40 anos Israel é a pedra no sapato”, diz ele.
Perguntado sobre a relação da guerra com o fim ou pelo menos com os indícios da volta de Jesus Cristo, o pastor e professor universitário Paulo Machado diz o seguinte: “Guerras e rumores de guerra, nação contra nação, mas ainda não será o fim”. É possível que toda essa movimentação nos arredores da Europa já seja o cenário que combina com os eventos profetizados sobre a volta de Cristo, mas o pastor é prudente. “Vamos ver a posição da OTAN”, diz. Ele acha que é preciso esperar mais um pouco para se fazer juízo com relação ao Apocalipse.
Ministrador da palavra conhecido no Acre pelo conhecimento que tem o “relógio de Deus”, Israel, o pastor Jader Vonney é um pouco mais contido. “Não estou bem inteirado das questões que geraram esse conflito. Quanto à questão espiritual, pode ter certeza que é uma ação do inimigo. Cabe a nós clamarmos para que Deus venha intervir e não permitir algo de proporção maior acontecer”, escreveu ao AcreNews.
Vem o anticristo
O pastor Pedro Alexandrino, da IBB, também tem sua opinião formada sobre a guerra. “O mundo tá um caos. É a pandemia junto com uma pancada dessas. E essa pancada vai repercutir no mudo inteiro, porque se trata de uma superpotência que compra carne e muitos outros insumos do Brasil, por exemplo, aí a China já toma decisões e isso tudo vai tornando o mundo um caos. Isso tudo para que possa surgir um líder mundial que vai dizer olha vamos por aqui, vamos acalmar. Essa é a figura do anticristo”, disse ao AcreNews Gospel.
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