GERAL
Pesquisa da Fecomércio mostra confiança do empresariado na economia do Acre
Foto: Egídio Garó, da Fecomércio
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) uma pesquisa mensal da Confederação Nacional do Comércio, é fundamental para entender o otimismo dos empresários em relação à economia, ao seu setor e às suas próprias empresas. A coleta de dados ocorre em todas as capitais brasileiras.
A Fecomércio Acre analisou os dados regionais e observou que, no Estado, o ICEC foi maior do que no mês anterior. De acordo com Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio-AC, “no Acre, a confiança do empresário do comércio teve um crescimento de 4,31% em seu saldo, na comparação com o mês anterior. Isso indica uma maior confiança no setor e na própria empresa, sugerindo novas contratações e investimentos nos próximos períodos.”
Apesar desse aumento, o indicador no Acre, que atingiu 104,0 pontos, ainda está distante dos 117 pontos registrados em janeiro, quando a confiança do empresário do comércio acreano estava em seu ponto mais alto.
Um dado notável e contrastante com o cenário nacional foi a situação do setor de semiduráveis no Acre. Enquanto no Brasil o comércio de roupas e calçados indicou maior confiança, no Acre essa confiança retraiu 4,52%, caindo de 115,7 pontos em maio para 102,1 pontos em junho.
Em contrapartida, os setores de não duráveis e duráveis no Acre apresentaram indicadores positivos, sinalizando expectativas favoráveis para o futuro.
A equipe econômica da CNC revelou que, nacionalmente, o ICEC cresceu pelo terceiro mês consecutivo em junho, registrando um saldo positivo de 1,4%. No entanto, esse avanço não foi suficiente para compensar as perdas acumuladas em relação ao ano passado. Em junho, a confiança do empresário brasileiro alcançou 102,2 pontos, situando-se dentro da margem de satisfação (100 a 200 pontos). Os segmentos de produtos duráveis (99,3 pontos) e semiduráveis (108 pontos) demonstraram maior confiança em comparação aos meses anteriores. Por outro lado, os produtos não duráveis foram mais impactados pelas variáveis econômicas, atingindo 102,9 pontos em junho, o menor resultado desde fevereiro.