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Plataforma de doações lança ‘vaquinha’ em prol do empreendedorismo feminino no AC
O Vakinha, maior plataforma de doações online da América Latina, lança o programa “Mulheres Transformam” que faz parte do projeto Causas, que age como um agente de transformação, dando visibilidade e impulsionando a determinadas ações sociais.
A iniciativa tem o objetivo de mudar a vida de mulheres em ambientes de alta vulnerabilidade social, promovendo autonomia e liberdade financeira por meio do empreendedorismo feminino. Isso porque de acordo com estudo feito pelo Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (IPEA), 45% dos lares brasileiros são sustentados por mulheres, ao mesmo tempo em que representam a maior parte da população em situação de pobreza. Já no Acre, 24% dos líderes empresariais são mulheres, menor percentual do país.
Diante deste cenário, o projeto Mulheres Transformam foi lançada no Acre para ajudar o Coletivo Elas Fazem Acontecer a oferecer capacitação empreendedora visando a geração de renda para independência financeira de 300 mulheres; conquistar uma sede própria e criar um espaço de referência para realização de atendimentos, capacitações e acolhimentos de mulheres; construir uma estrutura de apoio interdisciplinar para prestar assistência jurídica, psicológica e social às empreendedoras, além do desenvolvimento de um site para ampliar a visibilidade do coletivo e criar um e-commerce para comercializar seus produtos. Para isso, a meta é arrecadar R$ 120 mil.
“Entendemos que o Projeto deveria ter como linha de partida o Acre, pois hoje, está entre as regiões com o maior crescimento da pobreza extrema no Brasil, além de índices preocupantes de feminicídio. Queremos ver essas mulheres conquistando seu lugar no mundo, com independência e dignidade e, claro, expandir o Mulheres Transformam para todos os cantos do país”, afirma Luiz Felipe Gheller, CEO e fundador do Vakinha.
Localizado na região Norte do país, o Acre está entre os nove estados brasileiros em que a maior parte da população se encontra em situação de pobreza. Segundo o Instituto Jones dos Santos Neves, com base nos dados de 2022 da PNAD, o número representa 53% da população. [Assessoria]