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Poeta xapuriense presta homenagem aos seringueiros que foram pra guerra para garantir o Acre ao Brasil
O poeta xapuriense Milton Menezes Júnior mantém viva a história de um grupo de pessoas que decidiu ir pra guerra para garantir o Acre como um pedaço do Brasil. Nesta data de 6 de agosto, por meio de uma poesia, Milton romantiza o acontecimento de exatos 122 anos.
Veja:
O BERÇO
06 de agosto de 1902
Emergiu do Rio Acreano
Um exército soberano
E um Caudilho no comando.
Das barrancas de Mariscal Sucre
Brotaram soldados
Seringueiros
Nordestinos inconformados
Guerreiros
Não queriam ser bolivianos
Queriam ser brasileiros.
Guiados pela Estrela Altaneira
Comandados e comandante
Na penumbra da madrugada
Foram avante
Executando a estratégia elaborada.
Em pouco tempo de caminhada
A Intendência Boliviana estava cercada!
Protegido por seus valentes
Plácido de Castro bateu na porta da frente.
No primeiro momento
A porta foi aberta
E o Intendente falou sonolento:
“Es temprano para la fiesta”
O Caudilho respondeu em tom de exclamação:
“Não é festa, é Revolução!
Da mesma porta da frente
Saíram presos:
Soldados, cabos, sargentos, oficiais
E o Intendente.
Antes dos primeiros raios do sol
Veio a identidade
E no arrebol
Veio a felicidade.
Naquele 06 de agosto
O Caudilho discursou
E no torrão do outrora Aquiry
Decretou!
Mariscal Sucre
Passou a se chamar Xapury.