ACRE
Polícia Civil apresenta ao governador resultado das ações do Grupo de Enfrentamento aos Crimes de Ordem Tributária
Agência AC
Criado em setembro de 2020, o Grupo de Enfrentamento aos Crimes de Ordem Tributária (Gecot) já realizou quatro operações, que resultaram na recuperação de R$ 77 milhões sonegados ao fisco do Estado do Acre. Esse levantamento foi apresentado ao governador Gladson Cameli na manhã desta terça-feira, 8, na sede da direção da Polícia Civil, em Rio Branco, pelo titular da pasta, delegado Josemar Portes.
O Gecot atua com cinco delegados, agentes e escrivães em investigações que têm como foco crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e outros ilícitos conexos. Portes apresentou um painel com o resultado das quatro ações realizadas até agora, que, além de recuperar o dinheiro sonegado, apreenderam 950 cabeças de gado e fizeram aumentar em 60% a emissão e pagamento das Guias de Transporte Animal (GTAs).
“Adotamos postura de enfrentamento a esse tipo de crimes graças ao apoio que o governo vem nos ofertando. Vamos reformar todas as unidades no interior e na capital, para fortalecer nossas ações”, disse Josemar Portes. O delegado destacou ainda a parceria institucional com outros órgãos, como Ministério Público do Acre (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) , Instituto de Defesa Animal e Florestal (Idaf) e Procuradoria Geral do Estado (PGE), que subsidiam as ações do Gecot.
O governador Gladson Cameli disse que sabia que a criação do Gecot iria resultar em dividendos positivos para o Estado. O chefe do Executivo parabenizou toda equipe da Polícia Civil e garantiu a liberação de recursos para os projetos aprovados. “A sociedade e o Estado precisam de vocês. Uma Polícia Civil forte e aparelhada incomoda os criminosos e dá à população a resposta que espera. Quero parabenizar a todos deste setor e manifestar minha gratidão pelo trabalho que estão realizando”, afirmou.
Nova delegacia de Brasileia
Na ocasião também foi apresentado ao governador o projeto de implantação da nova delegacia de Brasileia. A proposta é utilizar o prédio onde funcionava o Banco da Amazônia. O espaço foi avaliado em R$ 250 mil. Segundo Josemar Portes, o Estado vai desapropriar e comprar a área e a Polícia Civil irá executar as obras, cujos recursos já estão em conta.
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