A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO, composta pela Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar, deflagrou nesta terça-feira (06/04) a Operação PARTUM, em continuidade às ações operacionais direcionadas contra facções criminosas atuantes no narcotráfico e crimes violentos que operam dentro e fora do sistema prisional do estado do Acre.
A operação conta com cerca de 40 policiais federais e 40 policiais civis, que cumprem 71 ordens judiciais expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas – TJAC, sendo 15 de busca e apreensão domiciliar e 56 de prisão preventiva contra integrantes da facção criminosa investigada. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasileia e Sena Madureira. Durante as buscas duas armas de fogo foram apreendidas.
As investigações tiveram início em 2019 no município de Cruzeiro do Sul – AC, após a prisão em flagrante de um dos integrantes da facção pelos crimes de tráfico ilícito de drogas e organização criminosa e contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Acre.
Na operação desencadeada hoje foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra três das principais lideranças da facção criminosa em atuação no estado do Acre, os quais, após as formalidades legais, ficarão à disposição da Justiça.
A ação faz parte da estratégia em combater esse tipo de crime através do trabalho conjunto entre as forças de segurança pública e justiça criminal (Polícias Federal, Civil, Militar e Ministério Público) e está alinhada com as diretrizes da FICCO, uma vez que a prisão de lideranças, juntamente com a descapitalização das organizações criminosas e a cooperação jurídica internacional baseiam a atuação da FORÇA INTEGRADA no enfrentamento ao tráfico de drogas, armas e às facções criminosas.
A investigação conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre foi chamada de “Partum” – que no latim significa “Criativo” – em alusão à criação de diversos e inusitados apelidos atribuídos a alguns dos integrantes da facção presos na operação de hoje, com o objetivo de tentar atrapalhar as investigações, tais como: Ceifador da Morte, Filho da Rebeldia, Magrão do Trem Louco e Cavalo Forte.
A FICCO reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações nos crimes de sua atribuição, mas que esta diligência policial foi cumprida em total observância às orientações da ANVISA, sobretudo o uso de equipamentos de proteção individual para resguardar a saúde dos policiais e dos investigados
A Polícia Civil do Acre desencadeou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (13), a Operação “Sinapse”, criada para desarticular células de organização criminosa que vêm agindo em todo o estado.
A ofensiva policial deu cumprimento a cerca de 19 ordens judiciais de prisão e busca e apreensão realizadas na capital Rio Branco, e no município de Bujari e apreendeu uma arma de fogo tipo pistola calibre 380 e prendeu cinco pessoas.
A ação é oriunda de investigação da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas – DRACO, e contou com a participação de mais de 60 policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais – Core e do Departamento de Polícia da Capital e Interior – DPCI.
A operação aconteceu depois de seis meses de investigação da Polícia Judiciária, que vem monitorando as ações das organizações criminosas que tem agido no Acre.
Operação Sinapse
Sinapse é o elo de ligação entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular.
A Polícia Civil busca atingir essa região da organização prendendo membros que agiam como os “neurotransmissores” do bando criminoso.
A ação policial foi realizada em conjunto pela Polícia Federal, o 6º Batalhão, o Rotam e o Gefron. O carregamento da droga, que tinha como destino Rio Branco, era transportado numa caminhonete. Durante a operação três pessoas foram presas e dois veículos foram apreendidos. “ As forças de segurança estão intensificando as ações de combate ao tráfico de drogas em todas as regiões”, disse o Delegado Rêmullo Diniz, coordenador do Gefron.
Na apelação criminal a defesa de três dos quatro envolvidos no duplo homicídio da Praia do Amapá, pediu a anulação, pediu anulação do júri.
Os advogados, argumentaram a ausência de provas e também que a decisão dos jurados foi contaria ao que consta nos autos.
Mas ao analisar o recurso o Desembargador Samoel Evangelista, disse que o conselho de sentença optou por uma das teses que constam no processo.
O voto do relator foi acompanhado pelos outros desembargadores.
Em 14 de dezembro do ano passado, Everton de Assis Melo foi condenado a 91 anos e 4 meses, Gilsicley Ferreira Monteiro a 107 anos e 3 meses, Gabriel de Souza Lima a 107 anos e 3 meses e Ivan de Souza Silva 101 anos e 4 meses.
O quarteto foi considerado culpado pelos os assassinatos dos cunhados: Fernando do Nascimento da Silva e Cristina Reis de Souza.