POLÍTICA
Policiais penais vão à Aleac pedir apoio dos deputados; eles querem benefícios que podem chegar a R$ 1 mil por mês
Impacto na folha de pagamento seria da ordem de R$ 1 milhão; parlamentares se manifestam sobre as reivindicações
Por Tião Maia, para AcreNews
Reunidos com deputados estaduais em audiência pública na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (23), representantes da Associação da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário (Asspen) fizeram uma série de reivindicações aos parlamentares. A audiência foi com deputados membros das comissões de Serviço Público, Orçamento e Finanças, Segurança e Constituição e Justiça da Aleac, quando os dirigentes da Asspen reivindicaram reposição salarial e auxílio saúde com foi dado para todos os operadores da Segurança Pública.
O presidente da Comissão de Serviço Público, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), presidiu a audiência. “É importante valorizar esse momento. O papel da Aleac é ajudar na construção de uma saída para esses profissionais que aqui reivindicam seus direitos. O papel desse encontro, hoje, é dar uma solução positiva para tudo isso”, frisou o deputado.
Magalhães classificou ainda a ausência de um representante do governo na audiência pública como “discriminação”. “A discriminação já começa aí, o governo abre um diálogo com a segurança pública e exclui vocês. Isso é um absurdo”, complementou.
O deputado Roberto Duarte (sem partido) lamentou a ausência de um representante do governo do Estado no encontro. Ele frisou que solicitou a audiência para melhor detalhar as demandas da categoria.
“Eles foram convidados e não mandaram ninguém para ouvir a reivindicação de vocês. Isso é um desrespeito com esta Casa, com a categoria, mas, não vai passar em branco. Faremos o possível para que as reivindicações de vocês sejam atendidas”, disse o parlamentar.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Gehlen Diniz (PP), destacou o papel da Aleac na mediação de conflitos que envolvem as classes trabalhadoras e o governo. “Vocês sabem como o Poder Legislativo teve uma atuação importante no final do ano passado em relação à discussão da Lei Orgânica dos senhores. Sabemos da dificuldade que é o trabalho de vocês e como ele deve ser reconhecido. Agora é um outro momento, é preciso ir além, com melhoria salarial e para isso, a categoria tem nosso apoio. Mas precisamos de dados, pois para sentarmos com a equipe econômica do governo temos que ter dados concretos”, frisou o progressista.
Já o deputado Neném Almeida (Podemos) ressaltou que se sente lisonjeado por ter sido o relator da lei que instituiu a primeira Polícia Penal do país. “Tenho pouco mais de três anos de mandato e me sinto um pouco Severino, pois deu problema, chama o Neném. Sou lisonjeado com isso, pois sou o relator do PL que criou a primeira Polícia Penal do Brasil. Sou sindicalista, estou deputado e por isso sei a luta dos trabalhadores. Continuarei com vocês até o final. Esse governo só tem vivido de falácias, eu também acreditei nele, mas temos a oportunidade de mudar isso”, enfatizou.
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