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Prefeitos de municípios do Acre castigados pelas cheias, ficam cara a cara com ministros de Lula
Em reunião com prefeitos do Acre e ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, o prefeito de Rio Branco e também presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom, ouviu o anúncio dos programas do governo federal de ajuda às cidades atingidas pelas enchentes no estado em 2024.
Além do prefeito da capital, mais 16 prefeitos participaram do encontro: João Edvaldo Teles, do Bujari; Fernanda Hassem, de Brasileia; Manoel Maia, de Capixaba; Zequinha Lima, Cruzeiro do Sul; Sérgio Lopes, de Epitaciolândia, entre outros. Na ocasião, os prefeitos relataram os transtornos que sofreram durante o período das cheias dos rios da região e as dificuldades que estão passando para reestruturar suas cidades e dar a melhor assistência às vítimas das águas.
Após ouvir o lamento dos prefeitos, os ministros anunciaram as ações do governo federal para ajudar os municípios, que consiste em Crédito de Fomento Agrícola no valor de R$4.600 (Quatro mil e seiscentos reais) por família, além de outros recursos como auxílio a construção de unidades habitacionais para àquelas famílias que residem em áreas de risco e antecipação de emendas parlamentares para os municípios.
“Queremos trabalhar o que foi apresentado aqui. Ouvimos aqui quem está lá e sabe o que realmente precisa. E foi dito que a necessidade de solução para moradia, moradia que inclusive possa ser construída em um local que fica livre dos futuros alagamentos. Aqui também a situação de escolas, a importância de dar solução para a retomada das aulas, e garantir recuperação da infraestrutura, de estradas, de pontes”, destacou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Para que os municípios sejam inclusos no programa de ajuda emergencial anunciado, é necessário que os gestores façam o levantamento da necessidade de cada região e apresente aos ministérios. O prefeito de Rio Branco informou que a expectativa dos municípios é grande para a ajuda emergencial.
“Eu fiquei, pois sentimos que eles querem ajudar cada município dentro da sua realidade. Evidentemente que tem um plano nacional para ser executado dentro de regras nacionais, mas que também poderão ser flexibilizados para atender alguns municípios que têm realidades diferentes daquilo que eles entendem em Brasília. A Amac vai liderar esse processo todo para que a gente possa apresentar uma demanda coletiva, onde cada município apresenta o seu plano no mesmo dia. Vamos para Brasília, como ele solicitou, e lá teremos a reunião com todos os ministros.”