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Com prêmio de R$ 15 mil, Governo do Acre patrocina disputa pelas melhores reportagens do ano
Com o intuito de estimular e valorizar a produção de trabalhos jornalísticos para premiar as melhores notícias veiculadas em diferentes veículos da imprensa ou plataformas digitais acreanas, o 1º Prêmio de Comunicação do governo do Acre oferece R$ 15 mil aos melhores trabalhos. Podem ser inscritos contéudos veiculados no período de 1º de janeiro a 20 de outubro de 2023.
Os interessados em participar poderão concorrer nas modalidades Texto, Áudio Vídeo ou Fotografia. A premiação será concedida a profissionais formados na área de jornalismo e áreas afins da comunicação ou para profissionais que possuam o registro profissional reconhecido pela Fenaj.
Os valores da premiação são de R$ 15 mil para o primeiro lugar e R$ 5 mil para o segundo, exceto na categoria Revelação, destinada a universitários, em que os prêmios são R$ 5 mil para o primeiro lugar e R$ 2 mil para o segundo, totalizando um montante R$ 87 mil.
Para o repórter fotográfico Marcos Vicentti, o prêmio vem valorizar os profissionais da imprensa acreana. “É o maior prêmio da região Norte já realizado. Em nenhum outro estado há um reconhecimento como esse organizado pela secretaria de Comunicação”, enfatiza.
Atuando no fotojornalismo acreano há 28 anos, Marcos Vicentti trabalha atualmente na Agência de Notícias do Estado do Acre. Com fotografias reconhecidas no Brasil e em outros países, Vicentti chegou a ser indicado para o prêmio Esso de Jornalismo e, recentemente, conquistou o terceiro lugar em concurso de fotografia da América Latina.
Segundo o fotojornalista Diego Gurgel, que também atua no Acre há 16 anos, a conquista de um prêmio coloca o profissional em destaque.
Para ele, viver e trabalhar na Amazônia pode ser um bom diferencial: “Através dos assuntos que aqui possuímos, na questão climática, ambiental, dos povos da floresta, a Amazônia é um ‘ prato cheio’ para o fotojornalismo. E agora com a revelação de civilizações antigas, que é meu carro-chefe, hoje na procura de veículos e revistas globais no âmbito científico, que é o caso dos Geoglifos da Amazônia”, lembra Diego que, ainda enquanto estudante de Comunicação, venceu o Prêmio Alcântara de Fotojornalismo, e em 2010 teve seu trabalho exposto em Nápoli, na Itália.