SAÚDE
Primeiros socorros em viagens e festas: atitudes simples que podem salvar vidas

Com o aumento de acidentes e mal-estares no período de férias e confraternizações, médica orienta como agir nos primeiros minutos até a chegada do atendimento de urgência
Com a chegada do fim do ano, o aumento de viagens, festas e confraternizações traz consigo não apenas momentos de celebração, mas também maior exposição a acidentes e situações de emergência. Cortes, queimaduras, quedas, desmaios e intoxicações estão entre os episódios mais frequentes nesse período. Saber como agir nos primeiros minutos pode ser decisivo para preservar a vida e evitar complicações.
A coordenadora adjunta do curso de Medicina da Afya Cruzeiro do Sul, professora Samili Silva, destaca que o primeiro passo diante de qualquer emergência é garantir a segurança de quem presta ajuda e da vítima. “A regra da emergência é clara: eu preciso estar segura para dar segurança a alguém. Se o ambiente não estiver seguro, não é possível intervir”, explica.
Segundo a docente, o período de férias e festas concentra ocorrências como cortes durante o preparo de alimentos, queimaduras por fogões, churrasqueiras ou fogos de artifício, quedas em áreas molhadas, piscinas e escadas, além de casos de afogamento, desidratação, intoxicação alimentar e crises de saúde, como desmaios, convulsões e alterações da pressão arterial. “É uma época de muita alegria, mas também de maior risco. O consumo excessivo de alimentos e bebidas, o calor intenso e as mudanças de rotina contribuem para esses episódios”, pontua Samili.
O que fazer ao se deparar com alguém ferido ou passando mal
A orientação inicial é avaliar o local, checar se não há riscos como fogo, energia elétrica ou trânsito, e só então se aproximar da vítima. Em seguida, é fundamental verificar se a pessoa está consciente e respirando, observando, ouvindo e sentindo a respiração. “Ao constatar gravidade, a pessoa deve acionar imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e informar se a vítima está consciente e respirando. Essas informações ajudam a equipe a orientar corretamente até a chegada do socorro”, ressalta.
De acordo com a especialista, alguns sinais exigem contato imediato com o serviço de urgência: falta de ar intensa, dor no peito, desmaio, convulsões, sangramento que não estanca, suspeita de fraturas, traumas na cabeça ou coluna, queimaduras graves, sinais de choque, afogamento e reações alérgicas severas. “Mesmo que a pessoa esteja respirando, mas inconsciente, o SAMU deve ser acionado sem demora”, alerta.
Em casos de sensação de desmaio, a recomendação é deitar a pessoa de costas, elevar levemente as pernas, afrouxar roupas apertadas e manter o ambiente arejado. Se houver perda de consciência, mas com respiração preservada, o SAMU deve ser acionado imediatamente. “Não se deve jogar água no rosto, oferecer alimentos, bebidas ou medicamentos, nem sacudir a vítima. Após a recuperação, ela não deve ficar sozinha, pois pode ter novo episódio”, orienta Samili.
Kit básico de primeiros socorros
Para viagens e eventos, a médica recomenda um kit simples, porém funcional, com itens de curativo (gazes e esparadrapo), soro fisiológico, álcool 70%, luvas descartáveis, termômetro, protetor solar, repelente e pomadas para picadas de insetos. Medicamentos de uso contínuo também devem ser levados, assim como informações sobre possíveis alergias. “Esses cuidados facilitam uma intervenção inicial segura até que a assistência especializada chegue”, destaca.
Entre os equívocos mais frequentes estão movimentar a vítima após quedas, aplicar substâncias caseiras em queimaduras, medicar sem orientação, oferecer comida ou bebida a pessoas desorientadas e deixar de acionar o SAMU por achar que a situação não é grave. “Essas atitudes, muitas vezes bem-intencionadas, podem agravar o quadro e colocar a vítima em ainda mais risco”, alerta a professora.
Afya Amazônia
A Afya tem uma forte relação com a Amazônia, com 16 unidades de graduação e pós-graduação na Região Norte. O estado do Acre conta com uma instituição de graduação (Afya Cruzeiro do Sul). Tem ainda onze escolas de Medicina em outros estados da Região: Amazonas (2), Pará (4), Rondônia (2) e Tocantins (3). Além delas, a Afya também está presente na região com 4 unidades de pós-graduação médica nas capitais Belém (PA), Manaus (AM), Palmas (TO) e Porto Velho (RO).
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Assessoria de Imprensa | Afya
Três Comunicação e Marketing
Telefones de emergência
Em momentos de acidentes é bastante comum que nos esqueçamos de informações importantes como números de emergência. E ligar para o resgate é a primeira e mais importante ação que deve ser tomada em casos de acidentes.
SAMU: 192
Bombeiros: 193
Polícia Militar: 190
Defesa Civil: 199
Disque Intoxicação (Anvisa): 0800 722 6001













