POLÍTICA
PSDB de Mara Rocha diz que vai votar pela derrubada do veto de Bolsonaro sobre absorventes
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) anunciou há pouco que a bancada na Câmara dos Deputados vai votar pela derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) ao projeto que prevê a distribuição gratuita de absorventes para mulheres de em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema no país.
“A bancada do PSDB na Câmara irá votar pela derrubada do veto presidencial à distribuição gratuita de absorventes femininos para estudantes de baixa renda, pessoas em situação de rua ou de extrema vulnerabilidade. A pobreza menstrual é uma realidade que precisa ser enfrentada”, informou, hoje (08), a sigla.
No Acre, a deputada Mara Rocha faz parte do PSDB, mas nos últimos meses vem dando sinais de “rebeldia” dentro da sigla a ponto de sinalizar ruptura. Outros partidos já paqueram a irmã do vice-governador, Wherles Rocha (PSL). Mara é conhecida por sua atuação pró-Bolsonaro tanto na política local quanto na Câmara dos Deputados. Com base nisso, sabendo das reais necessidades das mulheres, a pergunta que não quer calar: Como votará a parlamentar?
A JUSTIFICATIVA DE JAIR
O presidente sancionou a criação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (Lei 14.214), mas vetou a previsão de distribuição gratuita de absorventes femininos para estudantes de baixa renda e pessoas em situação de rua, que era a principal medida determinada pelo programa. A sanção foi publicada na edição desta quinta-feira (7) do Diário Oficial da União.
Em sua justificativa, o presidente disse que não tinha alternativa e que era obrigado a vetar. “Quando qualquer projeto cria despesa, o congressista sabe que tem que apresentar a fonte de custeio. Quando não apresenta, se eu sanciono, eu estou incluso no artigo 8 da Constituição, crime de responsabilidade. Os cálculos lá do autor do projeto, que é um deputado do PT, é que se gastaria R$ 80 milhões por ano com absorvente. Fazendo as contas rapidamente, R$ 80 milhões divididos por 12, dá R$ 7 milhões por mês. Cada mulher teria 8 absorventes por mês. Ele diz lá no projeto que custaria para nós 1 centavo cada absorvente. Eu perguntei: ‘E a logística para distribuir no Brasil todo?”, disse Bolsonaro em entrevista.
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