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“Quando Convivi com os Ratos”, a reveladora autobiografia do jornalista e escritor acreano Chico Araújo
“Quando Convivi com os Ratos” não é apenas um livro; é um retrato visceral da vida de Francisco Araújo, mais conhecido como Chico Araújo, um jornalista cuja trajetória singular começa nas profundezas da floresta amazônica e culmina nos corredores do poder em Brasília. Nascido no coração do Acre, em um cenário moldado pela exuberância da selva e pela dureza da vida seringueira, Chico foi forjado em meio às adversidades enfrentadas pelos trabalhadores locais e às transformações políticas que agitavam a região.
Desde cedo, Chico Araújo aprendeu o que é viver no fio da navalha. Observando de perto as dificuldades que assolavam o povo acreano, ele desenvolveu um espírito aguçado e destemido, que mais tarde o propôs no jornalismo, onde se tornaria um defensor fervoroso da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais. Com a determinação de um explorador da verdade, Chico mergulhou nas histórias das comunidades esquecidas, revelando injustiças e denunciando a corrupção com a tenacidade de quem compreende a importância de cada palavra escrita.
Seu início no jornalismo foi no estado do Acre, um território então marcado por um fervor político e pela luta contra o desmatamento e a opressão governamental. Na redação de A Gazeta, um dos jornais mais influentes do estado, Chico Araújo encontrou seu palco para desafiar as estruturas de poder. Ele não apenas reportava eventos; ele desnudava a realidade, trazendo à tona os dramas invisíveis dos mais desfavorecidos e enfrentando de frente os poderosos. Durante o governo de Orleir Cameli, suas reportagens contundentes se tornaram um espinho no caminho de figuras influentes, mas ele nunca se deixou abater, mantendo-se firme em sua missão de buscar a verdade. Da mesma forma, atuou com a mesma coragem e dedicação quando foi repórter do renomado jornal O Estado de S. Paulo, tanto no Acre quanto em Brasília, levando aos leitores histórias impactantes e reveladoras.
Chico não ficou preso ao passado. Em Brasília, onde reside há três décadas, expandiu seus conhecimentos acadêmicos. Graduou-se em Teologia e Direito. Dessa forma, aliou sua experiência no Jornalismo com o saber jurídico e teológico, defendendo, como advogado, tal como fez no passado como jornalista, aqueles que diariamente batalham por seus direitos e suas liberdades. Chico Araújo seguiu o ensinamento de Rui Barbosa, que afirmava ser essencial ao advogado a coragem para enfrentar os poderosos, não cabendo aos tímidos o exercício da advocacia.
A capa de Quando Convivi com os Ratos foi concebida pelo renomado publicitário Tarcísio Dantas, diretor de criação de Duda Mendonça, e captura com precisão o tom ousado e direto da obra. O projeto editorial é escrito pelo jornalista e escritor Pitter Lucena, cuja habilidade narrativa já se destacou em trabalhos como Despertar em Clausura – O Renascer em Meio às Limitações da Vida, que narra a tocante história de vida de seu filho Leonardo, e O Voo da Morte, uma análise profunda sobre a tragédia do avião de Rico em Rio Branco, no Acre, em 2002.
Lucena, com seu olhar sensível e seu domínio das nuances humanas, dá vida à história de Chico Araújo, transformando-a em um relato que não apenas informa, mas emociona e inspira. Quando Convivi com os Ratos é mais do que uma obra literária; é um testemunho do poder do jornalismo em sua forma mais pura e uma homenagem à coragem de um homem que dedicou sua vida a iluminar as sombras onde muitos preferem não olhar.
Quando Convivi com os Ratos, lançado pela Editora Uiclap, está à venda no link 🔗 [https://loja.uiclap.com/titulo/ua76262](https://loja.uiclap.com/titulo/ua76262/)