POLÍCIA
Recurso aceito: Acusado de matar pastor no Belo Jardim vai a júri popular
Quase quatro anos depois do assassinato do pastor Mariceudo Belém da Silva.
A Justiça do Acre decidiu que Antônio Eliel de Souza Gomes deve responder pelo crime em júri popular.
O acusado, que está preso por um duplo homicídio, chegou a ser denunciado pela morte do evangélico, mas a juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, entendeu que as provas não eram suficientes para levar o réu a júri popular.
O promotor Carlos Pescador, recorreu da sentença de impronúncia à Câmara Criminal.
O relator do processo Desembargador Francisco Djalma acatou o recurso do Ministério Público do Acre.
Na decisão o magistrado disse que havendo indícios de autoria do homicídio, o réu deve ser submetido a júri popular.
O voto do relator foi acompanhado pelos demais magistrados.
Ao justiçar a decisão, Djalmar disse que a sentença de pronuncia constitui juízo de admissibilidade da acusação, não exigindo a certeza necessária à condenação.
O pastor Mariceudo Belém foi encontrado morto no interior desta igreja, que na época estava em construção.
A vítima estava com os pés e as mãos amarrados para trás.
O evangélico, segundo a denúncia, foi submetido a uma espécie de julgamento do” tribunal do crime”.
Na sequência foi assassinado com um tiro de escopeta na nuca.
O crime aconteceu na noite de 19 de março de 2020, no Ramal da Judia, Travessa do Açaí, região do Belo Jardim.
O segundo envolvido, no crime, foi morto pouco tempo depois, durante uma tentativa de assalto.
Em setembro de 2021, Antônio Eliel, foi condenado a 30 anos de prisão pelo duplo homicídio do casal Cosmo Ribeiro Moura e Tereza da Silva Santos.
O crime também ocorreu no Belo Jardim, dois meses antes da morte do pastor.